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220914 obRússia - PCO - No dia 22 de fevereiro, um golpe derrubou o presidente da Ucrânia, Viktor Ianukovich. O golpe foi impulsionado pelo imperialismo norte-americano e europeu, e colocou no governo fantoches dos EUA, como o primeiro-ministro Arseni Yatseniuk.


 Meses antes, Ianukovich tinha voltado atrás sobre uma integração econômica com a União Europeia, diante de um acordo econômico mais vantajoso com a Rússia. O golpe dado em Kiev, com grupos fascistas à frente, tinha como um dos objetivos atingir a própria Rússia.

Desde que a resistência no leste e sudeste do País começou, e com a anexação da Crimeia pelos russos, o imperialismo passou a aplicar sanções econômicas contra a Rússia. No começo, a União Europeia (UE) era mais tímida na aplicação de sanções, devido às amarrações comerciais da Europa com a Rússia. Os europeus são dependentes do gás russo, e não têm nenhuma alternativa real de curto prazo para essa dependência. Pressionada pelos EUA, no entanto, a UE acabou aplicando também sanções duras contra a Rússia. Na prática, as grandes empresas e bancos russos não têm mais acesso ao capital ocidental.

A Rússia, por sua vez, suspendeu as importações de alimentos dos EUA e da UE, buscando outros lugares para o fornecimento desses produtos. Um dos objetivos da guerra econômica promovida pelos EUA contra a Rússia se cumpria assim. A ideia é dividir a Eurásia, isolar o quanto for possível a Rússia do resto da Europa. Por isso o golpe na Ucrânia, geograficamente colocada entre a Rússia e as potencias econômicas da Europa.

Essa guerra econômica, no entanto, preocupa setores do próprio capitalismo, que estão perdendo acesso ao mercado russo. Enquanto isso, Putin continua tentando negociar com o imperialismo que quer derrubá-lo uma saída para o impasse no leste da Ucrânia, pressionando a resistência a se contentar com a anistia e o governo autônomo por três anos aprovados no Parlamento ucraniano na terça-feira (16).


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