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010714 armasquUcrânia - Vermelho - O governador da autoproclamada República Popular de Donetsk, Pavel Gúbarev, denunciou nesta segunda-feira (30) que as tropas mobilizadas para a limpeza étnica do sudeste atacaram com armas químicas as autodefesas civis na aldeia de Semionovka, próxima a Slaviansk.


Dois milicianos receberam ferimentos graves (intoxicação por fósforo) e foram enviados a Donetsk. Um deles se encontra em estado crítico, confirmou o líder rebelde em sua página do Facebook.

O governador acrescentou que o Exército ucraniano bombardeou as proximidades de Slaviansk com canhões de 240 milímetros, e que foram registrados alguns grandes incêndios.

As autodefesas de Donetsk denunciaram vários ataques durante o fim de semana apesar da trégua oficial vigente no sudeste do país, que foi prolongada pelo presidente ucraniano Pioter Poroshenko por 72 horas e deve concluir hoje às 19 horas, horário de Kiev.

No entanto, esquadrões neonazistas do Setor Direita, reunidos no batalhão Donbass, exigiram ontem o fim do cessar fogo e uma maior repressão no sudeste, durante uma manifestação em frente ao escritório do presidente Poroshenko em Kiev.

Simón Semetchenko, chefe da falange criada depois do golpe de estado de fevereiro, exigiu que se declare lei marcial e que o batalhão Donbass e outras unidades paramilitares mobilizadas para aniquilar a população russófona sejam autorizadas "a tomar medidas para eliminar" quem eles considerarem terroristas, segundo a agência UNN.

Semetchenko reconheceu que na operação do Exército, das forças de segurança e os grupos neonazistas mobilizados pelo partidos Setor Direita e Svoboda, foram registradas já três vezes mais vítimas que nos protestos que derrubaram o presidente Víktor Ianukovitch.

Elementos extremistas partidários de varrer a população russófona do sudeste continuaram os bombardeios em algumas áreas, segundo denúncias das milícias das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.

Os rebeldes se comprometeram também a respeitar a trégua, mas porta-vozes das tropas repressoras os acusam da terem desrespeitado esse acordo em múltiplas ocasiões, informou o canal ucraniano de televisão 24.

Rússia denunciou reiteradamente que Kiev leva a cabo a ferro e fogo uma limpeza étnica nesses territórios, onde a ONU estimou em 110 mil o número de deslocados que fugiram para território russo e escapar da barbárie das forças ucranianas, segundo a Rádio Liberdade.

Um comunicado emitido ontem pelo Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia, por outra parte, reportou que 25 mil pessoas foram evacuadas para outras regiões dos territórios submetidos à devastação com blindados, aviação, armamento pesado e até bombas proibidas por convenções internacionais.

O líder da autoproclamada República Popular de Lugansk, Valeri Bolotov, denunciou que os governantes ucranianos têm planos de transladar do ocidente do país para as regiões do sudeste partidários da ideologia ultranacionalista.


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