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310514 bombasUcrânia - Prensa Latina - As forças ucranianas retomaram hoje os bombardeios nos entornos da cidade administrativa de Donetsk, no sudeste do país, com artilharia pesada e o mobilização dos esquadrões da Guarda Nacional.


Combates foram relatados na manhã deste sábado na localidade de Joroshevo e o território do aeroporto internacional, segundo o canal Rossia 24.

Testemunhas citadas pelas agências Interfax e Ria Novosti confirmaram disparos de metralhadoras e explosões na área residencial onde se localiza um centro de treinamento do clube de futebol Mineiro, no centro de Donetsk.

Um helicóptero sobrevoou sobre o quartel regional da defesa antiaérea das Forças Armadas da Ucrânia.

Na sede das milícias populares informaram que continuam os bombardeios dentro do perímetro do aeroporto internacional, onde desde a segunda-feira têm lugar confrontos entre os batalhões de autodefesas e unidades regulares armadas com blindados e a aviação de combate.

Segundo as mesmas fontes, em resultado das incursões militares da operação de castigo as regiões rebeldes, morreram nos últimos dias, aproximadamente, 50 combatentes, 30 estão feridos, enquanto as vítimas civis superam as 200, segundo estimado.

Ontem na zona do shopping Metro, perto ao aeroporto, cinco moradores foram alvos de franco atiradores da Guarda Nacional, que integram também esquadrões da organização fascista Setor Direito.

Uma nota da dependência regional da Polícia indicou que as vítimas tinham feridas de bala.

O governo de Kiev retomou a ofensiva militar-policial, com apoio de mercenários, na segunda-feira depois de se celebrar as eleições presidenciais, antecipadas como resultado do golpe de Estado.

Igualmente, as tropas regulares intensificaram os bombardeios neste sábado no povoado de Semenovka, em Slavyansk, sitiada desde abril, e convertida em símbolo de resistência no oriente ucraniano.

Nas colinas de Karachun, os agrupamentos ali estabelecidos já há uma semana levam a cabo intensos bombardeios de morteiros e artilharia a zonas setores residenciais de Slavyanks.

O plenipotenciario dos direitos da criança na Rússia, Pavel Astajov, relatou que como consequência dos bombardeios sete menores foram feridos por projeteis e estilhaços.


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