No comunicado recordava-se que desde 1959 Washington nunca renunciou aos planos subversivos contra Cuba, mantendo durante décadas "uma política de severas sanções econômicas, financeiras e comerciais, e a organização de atos de terrorismo e de sabotagem com objetivo -não conseguido- de derrocar o governo cubano".
Na atualidade, o aparecimento de outras ferramentas mais sofisticadas como as redes sociais na internet "estão sendo aproveitadas pelos Estados Unidos contra Cuba como parte do desenho de mais um dos chamdos 'golpes suaves' para derrocar governos, sem ter que recorrer ao uso das forças militares ou antes de que estas precisem ser usadas", diz a nota.
Em concreto, os assinantes referiram-se à criação do denominado "ZunZuneo", um projeto cibernético para difundir propaganda contra o governo socialista e criar histórias falsas "seguindo um esquema desestabilizador já ensaiado em países como Síria e Ucrânia".
O documento, publicado pelo sindicato Pame, acrescenta que "neste ano nas manifestações do Primeiro de Maio em 70 cidades de nosso país se condenou a subversão cibernética dos Estados Unidos contra Cuba", na que ZunZuneo é só um caso a mais em 50 anos de hostilidade do governo norte-americano contra Cuba.
Entre as organizações que subscreveram o manifesto se encontram as federações de trabalhadores da construção, das indústrias têxteis, papeleiras, farmacêuticas e alimentares, a União Grega de Contábeis e a Federação de Pensionistas, entre outras.