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040514 cia2Ucrânia - Diário Liberdade - São informações do jornal alemão 'Bild' que indicam os fatos, citando fontes da segurança governamental alemã.


Foto: Recente visita de John Brennan, diretor da CIA, a Kiev

O jornal alemão cita fontes do aparelho de segurança da Alemanha para afirmar que os espiões "colaboram com Kiev em nome do Governo dos Estados Unidos para pôr fim à rebelião no este do país e para instaurar uma estrutura de segurança que funcione".

Segundo a informação do Bild, seriam dezenas de agentes da Agência Central de Inteligência (CIA) e do Gabinete Federal de Investigação (FBI) norte-americanos que estariam colaborando com o Governo ucraniano imposto após o golpe de estado contra o presidente Viktor Yanukóvich. O objetivo seria assessorar as forças repressivas em sua ofensiva contra as milícias antifascistas do sul e do este do país.

A missão centra-se, oficialmente, em "combater o crime organizado" e "pôr fim à violência", se bem até agora só conseguiram colocar o país na beira da guerra civil, incluindo carnificinas como a que custou a vida de quase meia centena de habitantes de Odessa, queimados na Casa dos Sindicatos por iniciativa no Setor Direita, ala neonazi do novo poder ucraniano.

As informações do jornal alemão indicam que o assessoramento ianque atenderia também a supostos "crimes financeiros" e "seguir a pista aos capitais" que supostamente saíram do país durante o mandato de Yanukóvich, segundo a publicação, que cita fontes do aparelho de segurança alemão, porém, tendo em conta os antecedentes das agências de inteligência norte-americanas, ninguém duvida do papel que estarão cumprindo no desenvolvimento da crise ucraniana.

Sempre segundo o jornal Bild, a atividade da CIA e do FBI estaria limitada a Kiev, não participando diretamente na ofensiva militar contra o povo ucraniano oposto aos novos governantes golpistas.

Visita do diretor da CIA à Ucrânia

É um fato que o diretor da CIA, John Brennan, visitou Kiev em meados de abril, entrevistando-se com o primeiro-ministro, Arseni Yatseniuk, e com o vice-presidente primeiro, Vitali Yarema, para abordar "vias seguras de transmissão de informação norte-americana às autoridades ucranianas".

Então, uma porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, disse que não tinha nada sobre o que especular em torno da visita de Brennan a Kiev e assegurou que o diretor da CIA não prestou ajuda às autoridades para realizar "operações táticas" dentro da Ucrânia.

A televisão estatal russa RT lembra no entanto que depois da visita de Brennan a Kiev, Yanukóvich relacionou sua presença na Ucrânia com o início da primeira fase de uma ofensiva das forças do Governo ucraniano contra a cidade de Slaviansk, controlada pelas milícias antifascistas. Brennan "aprovou o uso de armas e provocou uma carnificina", segundo Yanukovich.

Com informações de Agências, Público e RT.


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