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290414 sulCoreia do Sul - Vermelho - A República Popular Democrática da Coreia realizou ensaios de disparos com artilharia de longo alcance, segundo a Agência Central Coreana de Notícias (KCNA, na sigla em inglês), no fim de semana.


O ensaio realizado pela Coreia Popular teve como ocasião o 82º aniversário do Exército Popular Coreano, e foi coordenado pelo líder norte-coreano, Kim Jong Un, que demonstrou satisfação com o desempenho da artilharia. Kim pontuou o papel do Exército popular "leal à revolução, [que] protegeu o país e o seu povo de forma sólida como uma rocha, preservando a brilhante tradição da guerra com o Japão," que ocupou a península coreana entre 1910 e 1945.

A reação da Coreia do Sul, por outro lado, foi de condenação dos exercícios que, segundo o Ministério da Defesa sul-coreano, foram realizados próximo à fronteira, nas águas ocidentais. Ainda assim, não foram detectados projéteis além da divisão, nas águas territoriais da Coreia do Sul, que enviou navios e quatro caças para patrulha e supervisão.

O porta-voz do Ministério da Defesa, Kim Min Seok disse, em uma coletiva de imprensa, que caso a RPDC dispare em direção às águas sul-coreanas, a Coreia do Sul vai classificar as manobras como uma provocação e "tomará medidas".

Entretanto, segundo informou o Estado-Maior conjunto do Exército sul-coreano, nesta terça-feira (29), a RPDC informou sobre os treinos de tiro na zona marítima a oeste da linha divisória com a Coreia do Sul, que acionou um "estado de urgência" e deu ordens aos habitantes das cinco ilhas do mar do oeste para que façam preparação de retirada.

A reação contrasta radicalmente com os apelos reiterados da RPDC pelo diálogo intercoreano e pela estabilidade regional, quando a Coreia do Sul participou dos amplos exercícios militares conjuntos com os Estados Unidos, denominados Key Resolve e Foal Eagle, entre 24 de fevereiro e 17 de abril.

As manobras envolveram cerca de 200 mil soldados sul-coreanos e 12.700 soldados estadunidenses, caças e contratorpedeiros, simulações de combate e ofensiva, mas foram classificadas de "exercícios de dissuasão", baseados na alegação de uma "ameaça" vinda do norte. A Coreia Popular alertou diversas vezes para o caráter provocatório dos ensaios militares, mas a vizinha sul-coreana recusou os apelos por diálogo e a tensão na região ficou novamente elevada.


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