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250414 chEscócia - RIA Novosti - [Mark Hirst – Tradução Diário Liberdade] Noam Chomsky, um dos intelectuais e pensadores políticos mais respeitados do mundo, disse que a "sua intuição está a a favor" do voto pelo "sim" no próximo referendo sobre a independência da Escócia, a ser realizado o 18 de Setembro.


Chomsky, em declarações à agência russa RIA Novosti, disse que ele continua a estudar os detalhes e as consequências da potencial independência escocesa, mas confirmou que tem "vindo a seguir o debate com interesse". É aí quando acrescentou que "o meu palpite é a favor da independência".

Esta intervenção é um grande impulso para a campanha do "sim", dada a reputação internacional de Chomsky.

O catedrático Hugh Pennington, da Universidade de Aberdeen, é um destacado académico na campanha contra a independência. Este professor de bacteriologia declarou que ficou "surpreendido e desiludido" pelo apoio à campanha independentista por parte de Chomsky.

"O professor Chomsky é obviamente muito bem visto", disse Pennington, acrescentando que outros académicos tomariam nota do seu apoio à independência e estudariam os seus argumentos.

Em resposta aos comentários, um porta-voz da organização pró-independência 'Yes Scotland' ('Sim, Escócia'), revelou que "é encorajador, mas não surpreendente, que um pensador político de renome internacional, tal como o professor Chomsky, possa ver os benefícios da independência da Escócia".

"O professor Chomsky, é claro, não é um nacionalista [escocês] e um número crescente de pessoas na Escócia, particularmente simpatizantes do Partido Trabalhista [Labour] e outros que não têm filiação política nenhuma, também vêem a lógica de pôr o futuro da Escócia nas mãos da Escócia", concluiu o porta-voz.

Um outro porta-voz, neste caso pela campanha unionista 'Better Together' ('Melhor Juntos'), comentou que "na Escócia, quando as pessoas estudam as questões em detalhe, concluem que somos mais fortes e melhores juntos como parte do Reino Unido".

Todavia, o professor Chomsky disse que esperava ver uma maior descentralização do poder em toda a Europa. "Ninguém quer restaurar o Império Otomano, obviamente, mas nalguns aspectos teve a ideia certa: deixar as pessoas gerirem os seus próprios assuntos, com arranjos federais cooperativos, e com quantas menos barreiras como for possível".


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