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310314 coreiaCoreia do Norte - RBA - Troca de artilharia foi a primeira desde novembro de 2010; tensão cresce com a presença de 7.500 soldados dos EUA em exercícios militares


A tensão entre as Coreias do Norte e do Sul se intensificou nesta segunda-feira (31) depois que os exércitos de Pyongyang e de Seul trocaram fogo sobre as águas da conflituosa fronteira do Mar Amarelo. O episódio acirrou ainda mais a disputa, já cercada pelos exercícios militares que sul-coreanos e os EUA realizam com a participação de 7.500 soldados estadunidenses. A troca de artilharia na linha fronteiriça foi a primeira desde novembro de 2010, quando o norte bombardeou a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, matando quatro pessoas, duas delas, civis.

Após anunciar o início de novos exercícios com fogo real ao norte da fronteira marítima que separa os países, o Exército Popular norte-coreano lançou cerca de 500 rodadas de artilharia, das quais aproximadamente 100 caíram no lado do Sul, assegurou o Ministério da Defesa de Seul, que também advertiu que o regime norte-coreano enviou cerca de mil canhões de artilharia e 70 aerobarcos para a costa sudoeste.

Diante da ação, a Força Naval sul-coreana respondeu imediatamente com o lançamento de várias dezenas de explosivos. Mais tarde, o exército enviou aviões de combate F-15 à região. Diante da possibilidade de novos incidentes, foi realizada a retirada de residentes das ilhas sul-coreanas próximas à fronteira do Mar Amarelo.

Os líderes do governo e a oposição na Coreia do Sul atacaram o regime de norte-coreano de Kim Jong-un após o incidente, que qualificaram como "uma provocação" de Pyongyang que põe em risco a paz no nordeste da Ásia.

Aliada histórica da Coreia do Norte e importante parceiro comercial do Sul, a China pediu a ambos os governos para "atuar com moderação, evitar medidas que possam elevar a tensão e fazer esforços conjuntos para manter a paz e a estabilidade."

A Comissão Militar do Armistício do Comando das Nações Unidas, na fronteiriça aldeia de Panmunjom, enviou um fax para a Coreia do Norte para pedir a cessação das manobras com fogo real e propor uma reunião que alivie a tensão.

O Sul, que conta com o apoio militar dos EUA, permanece tecnicamente em conflito com o Norte desde a Guerra da Coreia (1950-53), finalizada com um armistício que nunca chegou a ser substituído por um tratado de paz definitivo.

As duas Coreias protagonizaram, em fevereiro, o primeiro encontro pacífico em sete anos, comemoraram uma histórica reunião de famílias separadas e se comprometeram a continuar as negociações de paz, embora fatos recentes tenham gerado pessimismo sobre o futuro do processo.


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