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040713 criminoso sionistaReino Unido - Vermelho - O comandante do Exército e chefe de Estado-Maior israelense, Benny Gantz chegou ao Reino Unido nesta terça-feira (2), depois de o país ter decidido dar-lhe imunidade judicial durante a sua visita oficial, de acordo o jornal Times of Israel.


A viagem será classificada de "missão especial", o que dará a Gant imunidade contra um processo do sistema de justiça penal britânico pelo envolvimento em crimes de guerra, sobretudo durante o ataque israelense à Faixa de Gaza, em novembro de 2012.

Gantz é o primeiro comandante israelense a visitar o país desde 1998, e terá reuniões com o seu homólogo britânico, general David Julian Richards, e outros oficias para discutir a "cooperação militar".

O oficial israelense é suspeito pelo envolvimento em crimes de guerra cometidos pela Operação Pilar de Defesa, lançada pelas Forças de Defesa de Israel contra a Faixa de Gaza, no final do ano passado, de acordo com o Centro Palestino pelos Direitos Humanos (PCHR, na sigla em inglês).

O ataque de oito dias a Gaza deixou 162 palestinos e 5 israelenses mortos. "O [PCHR] e a [organização] Hickman & Rose Solicitors, que representa as vítimas das ações do tenente-general Gantz, condenam a decisão de dar imunidade a um suspeito de ser criminoso de guerra. Esta decisão envia uma mensagem perigosa de que considerações políticas serão postas à frente do vigor da lei", afirma o PCHR em uma declaração.

De acordo com o centro, "o Reino Unido está sob a obrigação legal de procurar e acusar [legalmente] aqueles suspeitos de cometer crimes de guerra, incluindo à frente de seus próprios tribunais nacionais".

"Existem evidências credíveis do envolvimento do senhor Gantz na condução de crimes de guerra: essas alegações devem ser investigadas e, se apropriado, o senhor Gantz deve ser processado [legalmente]", adicionou o PCHR.

"Ele não deveria receber preventivamente a imunidade oferecida pelo governo do Reino Unido, contornando procedimentos penais normativos da justiça", completou.

Há uma semana, o governo britânico também estendeu o status de "missão especial" à visita do major-general israelense Doron Almog, um oficial aposentado do Exército suspeito de ter cometido crimes de guerra, abrigando-o de forma similar contra investigações judiciais britânicas.

Almog cancelou a sua visita programada ao Reino Unido no último momento, por motivos não declarados. Em 2005, uma corte britânica emitiu um mandado de prisão de Almog com relação à destruição de 59 residências palestinas no campo de refugiados de Rafah (Faixa de Gaza), em 2002, como parte de uma política sustentada de demolições de casas em Gaza, de acordo com o PCHR.

A polícia britânica estava se preparando para deter Almog sob suspeita de crimes de Guerra, depois de fugir com a sua esposa do país em 2005, mas ele se recusou a deixar o avião no aeroporto de Heathrow (perto de Londres), ao receber uma mensagem sobre o mandado de prisão, e foi deixado retornar a Israel.

A decisão de dar imunidade aos dois oficiais israelenses "envia uma mensagem clara de que Israel pode cometer crimes de guerra na Faixa de Gaza com impunidade", disse o PCHR.

Há um risco, de acordo com o centro, de que as missões especiais serão usadas para proteger aliados do governo e prejudicar o "princípio básico de aplicação igualitária do direito e a obrigação legal internacional do Reino Unido de investigar e processar suspeitos criminosos de guerra".

Fonte: Al-Akhbar
Tradução: Moara Crivelente, da redação do Vermelho


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