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130528 olpPalestina - Vermelho - A Organização para a Libertação da Palestina, uma frente política que abriga 13 partidos palestinos, completa 49 anos nesta terça-feira (28). A organização foi criada a partir de uma decisão resultante de uma cimeira Árabe no Cairo, em 28 de maio de 1964, com base em esforços diretos de movimentos palestinos que se organizavam em resistência contra a ocupação israelense e pelo estabelecimento do Estado da Palestina.


A OLP tornou-se a única representante legítima do povo palestino a nível internacional, embora inicialmente tenha sido rechaçada por alguns atores internacionais, que a classificavam de “organização terrorista”, devido aos seus primeiros métodos de luta.

Uma configuração complexa para governar e representar o povo palestino, a OLP teve a tarefa de funcionar como uma frente política que representasse diversas tendências, a fim de unificar a luta pela libertação, servindo de base estrutural para a institucionalização de um sistema de governo.

Ahmad Shuqairi foi então nomeado o líder do Comitê Executivo da OLP, composto de 15 membros políticos. Entretanto, foi substituído em dezembro de 1967 por Yehya Hammoude, após a derrota árabe na Guerra dos Seis Dias, de 1967 (ou Guerra Árabe-Israelense), em que Israel ocupou diversos territórios árabes, inclusive as porções reservadas para o Estado da Palestina.

Hammoude serviu como presidente do Comitê Executivo da OLP até a eleição de Yasser Arafat, líder do Fatah (um dos partidos mais representativos da Palestina), em fevereiro de 1969, depois que a organização abrigou e incluiu os grupos de resistência palestinos.

Arafat continuou exercendo o cargo de presidente do Comitê Executivo da OLP até a sua morte, em novembro de 2004, quando o atual presidente Mahmoud Abbas foi eleito. Arafat é considerado um símbolo da luta e da resistência palestina.

Hoje, a atuação da organização como uma frente política unificada, com ações baseadas no direito internacional, tem garantido maior espaço à causa palestina, além do apoio fundamental recebido de mais de 130 países no âmbito da Organização das Nações Unidas, por exemplo. 

Ainda que algumas escolhas da organização, durante as negociações com Israel, sejam criticadas por partidos como o Hamas, movimento de resistência islâmica que governa a Faixa de Gaza, a aproximação deste partido com o Fatah da Cisjordânia e com a própria OLP tem sido analisada positivamente para a unidade interna e, consequentemente, para a coesão dos esforços nas negociações.

Com Wafa,
Moara Crivelente, da redação do Vermelho


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