1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (1 Votos)

240513 oabamadefesaEstados Unidos - Opera Mundi - Presidente dos EUA voltou a colocar o fechamento de Guantánamo como um objetivo de seu governo.


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez nesta quinta-feira (23/05) um esperado discurso sobre a sua política em relação à segurança nacional. Enquanto defendia o uso de drones (aviões militares não-tripulados), Obama foi interrompido diversas vezes por Medea Benjamin, fundadora da organização feminista Code Pink, contrária às guerras e ocupações realizadas pelo país.

Quando a ativista tentou questionar o presidente sobre as mortes de inocentes, decorrentes dos ataques com drones, Obama respondia apenas que estava abordando o assunto e pedia para que ela o deixasse terminar sua fala.

"Estamos escolhendo a alternativa menos provável de causar mortes de civis. Os EUA não atacam quando há alguma chance de capturar terroristas. Nossa preferência é sempre por deter, interrogar e processar. Mas, às vezes, essa abordagem é limitada", argumentou na Universidade de Defesa Nacional, em Washington.

De acordo com Obama, os ataques com drones são "legais". No início deste ano, o governo elaborou um documento que permite esse tipo de operação em três circunstâncias: "1) se uma autoridade de alto-escalão e bem informada determinar que o alvo em questão representa uma ameaça iminente de ataque violento contra os EUA; 2) se a captura do alvo se tornar inviável; 3) se a operação for realizada de forma consistente às leis de princípios de guerra."

O discurso do presidente era cercado de grande expectativa por ter sido realizado um dia depois do jornal The New York Times divulgar um documento em que o governo admite que quatro norte-americanos morreram em ataques com aviões não tripulados.

Guantánamo

Obama também voltou a abordar o fechamento da prisão de Guantánamo, uma das principais propostas de sua primeira campanha à Presidência, em 2008.

"Não há nenhuma justificativa além das políticas do Congresso para impedir o fechamento de um centro que nunca deveria ter sido aberto", disse.

Em um momento de cortes orçamentários, "gastamos US$ 150 milhões a cada ano" na manutenção de Guantánamo, localizada em Cuba e onde hoje há 166 presos, destacou Obama. O presidente pretende indicar, nos próximos dias, uma pessoa responsável unicamente pelo fechamento do centro.

A greve de fome iniciada há três meses por 100 dos 166 presos de Guantánamo disparou os alertas sobre as condições da prisão.

A prisão foi aberta em janeiro de 2002 por decisão do então presidente George W. Bush, em meio à guerra implementada "contra o terrorismo", após os atentados de 11 de setembro de 2001. Guantánamo já chegou a ter quase 800 reclusos.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.