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090413 uskoreaCoreia do Norte - Prensa Latina - Os Estados Unidos mantêm suas ameaças contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e já tem planejada uma operação de contingência com alvo no território norte-coreano, segundo informaram meios de comunicação estadunidenses nesta segunda-feira (8).


O plano da Casa Branca inclui ataques com armas de última geração contra objetivos militares da RPDC e um ataque de artilheria de grande intensidade, no caso de uma suposta "ofensiva" da Coreia Popular, segundo escreveu um repórter do jornal americano The New York Times.

Por sua vez, o principal assessor do presidente Barack Obama, Dan Pfeiffer, fez novas ameaças contra pionguiangue e disse que a calma na região dependerá da atitude que o governo da Coreia Popular "adotar" nos próximos dias.

Da mesma forma se expressou o senador republicano pelo estado de Arizona, John McCain, que acredita que uma guerra pode ser iniciada a qualquer momento na Península Coreana, inclusive "por acidente", devido às tensões que existem entre as duas partes e afirmou também que eventos similares já ocorreram mais de uma vez na história.

McCain disse no domingo (7) que no caso de um conflito generalizado, os Estados Unidos e seu satélite, a Coreia do Sul, poderão conquistar seus objetivos políticos e militares, mas a confrontação provocaria uma catástrofe de enormes proporções.

Em meio à essas tensões, o Pentágono anunciou nesta segunda-feira a suspensão de uma audiência no Congresso estadunidense onde o general James Thurman, chefe das forças estadunidenses de ocupação da Coreia do Sul, interviria. Thurman deve permanecer em Seul à frente dos mais de 28 mil militares que o país mantém na ocupação da área do sul da Península Coreana.

Thurman solicitou transferir para outra data sua audição nos respectivos comitês de serviços armados da Câmara dos Representantes e do Senado, porque os comandos militares dos dois países chegaram à conclusão de que o general norte-americano não deve viajar para Washington nos próximos dias.

Além disso, o presidente da Junta de Chefes de Estado Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, general Martin Dempsey, havia previsto realizar uma reunião de trabalho em Washington com seu homólogo sul-coreano Jung Seung-jo em meados de abril, mas as consultas se realizarão mediante o uso de videoconferências.

O Pentágono reiterou a intenção de fortalecer suas capacidades nucleares, apesar de ter decidido neste fim de semana postergar o lançamento-teste de um míssil intercontinental Minuteman 3 a partir da base aérea de Vandenberg, na Califórnia, porque o teste seria visto por Pionguiangue como mais uma ameaça.

Os Estados Unidos responderam à atual crise com a RPDC com a habitual demonstração de força de alto perfil, em particular durante os exercícios militares Foal Eagle, realizados com o exército sul-coreano, quando mandou bombardeiros estratégicos B-52 e B-2 sobrevoarem a Península Coreana, assim como outras medidas qualificadas como inéditas por especialistas militares.

A marinha estadunidense enviou na semana passada dois destróieres com sistemas antimísseis e transferiu para mares próximos á RPDC a plataforma marítima autopropulsada SBX-1, que conta com radares antimísseis.

A RPDC responsabiliza os Estados Unidos pelo aumento das provocações de guerra na região, em especial pelas manobras ditadas pelas Forças Armadas americanas, que segundo as autoridades norte-coreanas são verdadeiros ensaios de guerra e agressão contra a parte norte da Península Coreana.


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