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090413 tropasMali - Vermelho - A França retirou 100 dos 4.000 oficiais militares que havia enviado ao Mali, a partir da intervenção militar Serval que iniciou no país africano no passado 11 de janeiro, de acordo com informações dadas nesta terça-feira (9) em Paris pelo Estado-Maior do Exército.


Os soldados foram transferidos para o Chipre, onde permanecerão por três dias antes do retorno definitivo à França, segundo o comunicado. O começo da transferência é praticamente simbólico, porque a maior parte das tropas permanece em território malinês e participa em combates na região norte.

A França mantém assim uma intervenção problemática que interfere diretamente em disputas internas do Mali e causa impactos severos nas vidas de milhares de pessoas, que se tornaram vítimas já de uma grave crise humanitária, segundo a ONU.

Mesmo assim, durante uma recente intervenção televisionada, o presidente francês François Hollande anunciou que a retirada do contingente se iniciaria no final de abril, ainda que admitindo que em julho provavelmente estariam ainda no Mali cerca de 2.000 soldados.

Enquanto isso, o ministro de Relações Exteriores Laurent Fabius disse, em uma recente visita a Bamako, que seu país havia proposto à ONU a manutenção de um contingente de 1.000 efetivos de maneira permanente no Mali.

Esta força seria paralela à que prepara a ONU, em coordenação com vários países africanos, para a "estabilização" da região. Vários soldados da União Africana já estão no país, sob o mandato da Missão de Apoio Internacional ao Mali liderada pela África (Afisma).

A França realizou há três meses uma intervenção militar sem a autorização direta do Conselho de Segurança, com o pretexto de impedir o avanço ao sul do Mali de "grupos armados extremistas". Para justificar o contorno ao Conselho (que havia autorizado uma missão conjunta e internacional para setembro deste ano).

Partidos políticos de oposição denunciaram, entretanto, que o propósito real desta intervenção (oficializada sob o nome de "Operação Serval") era a proteção de interesses de empresas francesas assentadas no Mali e garantir o acesso a recursos como o urânio.

A França depende da tecnologia nuclear para gerar 75% da energia elétrica que consome.


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