Os Estados Unidos encabeçou os protestos quando o governo de Pyongyang pôs em órbita, em 12 de dezembro passado, o satélite Kwangmyongsong-3 desde o centro espacial Sohae, a bordo do foguete protador Unha-3.
No entanto, o lançamento, em 30 de janeiro pela Coreia do Sul de seu primeiro satélite impulsionado pelo foguete SLV-1 foi justificado por uma porta-voz de Washington, que disse que não existiam bases para comparar ambos programas espaciais porque Seul "tem desenvolvido sua tecnologia com responsabilidade".
Uma declaração da chancelaria da RPDC divulgada pela agência de notícias KCNA diz que "o incondicional criticismo de Estados Unidos ao lançamento do satélite norte-coreano e sua aprovação incondicional ao sul-coreano mostram o tamanho de suas segundas intenções".
A RPDC foi condenada por este fato em 22 de dezembro no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o qual respondeu Pyongyang dois dias mais tarde com o anúncio de que prosseguirá o lançamento de foguetes e incrementará seus testes nucleares contra seu inimigo jurado, os Estados Unidos.