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201212 cupcatPaísos Cataláns - Llibertat - [Tradução do Diário Liberdade] A formação da esquerda independentista considera que o acordo entre CiU e ERC faz depender a realização do referendo "dos interesses conjunturais" de qualquer dos dois partidos.


Num comunicado feito público ontem (19), a CUP avaliou o acordo entre CiU e ERC para a convocatória de uma consulta sobre o futuro político da Catalunha. A formação da esquerda independentista deixou claro que fica muito caminho para percorrer e defendeu que a mobilização e a pressão na rua serão imprescindíveis a partir de agora. "Serão necessárias mais demonstrações populares como a de Onze de Setembro por todos os cantos dos Países Catalães, para que o conjunto do povo catalão possa decidir democraticamente o seu futuro em liberdade".

Compromisso por um referendo vinculativo

A CUP manifestou que trabalhará para assegurar que este referendo se faça durante o ano 2014, como também porque tenha caráter vinculativo e porque no dia seguinte se traduza "em decisões políticas operativas e no início de um processo constituinte". A formação também defendeu a necessidade de fixar os mecanismos para que "o processo democrático para a independência tenha como horizonte a libertação do conjunto dos territórios dos Países Catalães".

Segundo a organização independentista e de esquerda, o fato de o pacto ser produto de um acordo de governo entre duas forças políticas "debilita o impulso inicial de um processo que requer uma bastante política e social bem mais ampla ao ficar condicionado pelos interesses eleitorais e políticos conjunturals de qualquer destes dois partidos". Neste senso, a CUP anunciou que trabalhará firmamente para que na sociedade catalã o processo para a independência se baseie num "movimento popular amplo e plural que vá para além dos partidos parlamentares".

A "indefinição" do acordo em relação à data do referendo foi criticada pela CUP. Segundo a formação, "o contexto socioeconómico e político aparece no acordo como possíveis motivos para atrasar uma consulta" e adverte que "o provável pioramento da situação económica e política não farão mais que continuar a aconselhar, cada vez com mais força, a necessidade do exercício da plena soberania política, económica, energética e cultural por parte do povo catalão". Neste senso, e antes de ter podido analisar o conjunto do acordo de governabilidade entre CiU e ERC, a CUP afirmou que "esperamos que o acordo sobre um referendo incerto não seja a volta de um acordo firme para fazer cortes sociais".

Em relação aos aspetos políticos e jurídicos do processo, advertem aos partidos signatários do acordo que "o processo independentista só poderá levar-se a termo a partir da expressão e o exercício da vontade popular, para além do quadro legal estabelecido". Neste senso, adverte que muito provavelmente o Estado espanhol vai interpretar esse processo "como uma autêntica declaração de guerra" e que "a sua incomprensão e beligerância encontrará um povo catalão disposto a responder a qualquer agressão, reforçará a vontade popular e estenderá o projeto independentista ao conjunto dos Países Catalães", porque "a ânsia de liberdade é contagiosa".


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