O Sudão refutou qualquer ligação entre a visita de dois navios de guerra iranianos e o ataque recente contra uma fábrica militar em Cartum.
Segundo o site oficial do ministério sudanês da Defesa, "os dois navios de guerra iranianos, atracados segunda-feira em Port-Soudan, estavam no país no âmbito das relações amigáveis entre o Sudão e o Irão".
O Sudão acusou Israel de ter atacado a fábrica Yarmok, um complexo militar sito a 15 quilómetros do aeroporto internacional de Cartum e nega que as armas produzidas nesta fábrica sejam enviadas para serem utilizadas pelo Hamas (movimento fundamentalista palestino), o Hezbollah (mesma espécie de movimento no Líbano) ou pela Síria.
O ataque destruiu a fábrica e causou a morte de quatro pessoas.
O ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros disse que Israel tenta rejeitar a responsabilidade por este incidente, relacionando a fábrica com o Hamas, o Hezbollah ou a Síria.
Ele acusa Israel de ter organizado fugas para medias a fim de justificar o ataque.
"O ministério renova a sua condenação da agressão israelita e convida as pessoas livres no mundo a condenarem-lo", indica um comunicado oficial sudanês.