Em um discurso diante do plenário deste órgão, o chanceler e ministro de Comércio Exterior barbadense, Maxine McClean, lembrou da maioria esmagadora de países membros da ONU que se opõem a este cerco.
Trata-se de uma imposição unilateral que persistiu durante muito tempo, disse o titular para o plenário do máximo corpo das Nações Unidas.
Essa situação merece uma solução imediata para acabar com as privações e sofrimentos desnecessários que o bloqueio ocasionou ao povo cubano, indicou McClean.
Na mesma sessão matutina desta segunda-feira, o chanceler de Trinidad e Tobago, Winston Dookeran, destacou o interesse dos Estados do Caribe de completar a reintegração de Cuba como um sócio igual dentro do sistema internacional.
Mas, assinalou que para alcançar este empenho tem que acabar com o bloqueio norte-americano contra a ilha, o qual qualificou de anacronismo e exigiu o seu fim.
Por sua parte, o chanceler do Sri Lanka, Gamini Lakshman Peiris, reiterou o respaldo de seu país para a resolução das Nações Unidas que exige o fim do bloqueio dos Estados Unidos a Cuba.
As sanções unilaterais dessa natureza causam danos ao povo e não devem ter lugar dentro das modernas relações internacionais atuais, apontou.
As denúncias contra a imposição norte-americana foram destacadas também pelo vice-primeiro ministro e chanceler da Síria, Walid al-Moallem, quem exigiu seu fim.
No último turno da sessão da manhã, o representante permanente de Angola para a ONU, Ismael Gaspar Martins, insistiu em que o cerco estadunidense a Cuba viola as regras de direito internacional.
Durante décadas essa medida tem sido um grande obstáculo para o desenvolvimento da ilha e para a melhoria do nível de vida de seu povo, disse.
Angola reitera sua posição de princípio para que se ponha fim a este bloqueio de conformidade com as resoluções aprovadas pelas Nações Unidas, concluiu o embaixador angolano.
Via Adital
Foto: Blog do Miro