Na conferência de imprensa, acompanhados por conhecidos representantes do âmbitos político e social, como Txomin Ziluaga, Iñaki Gil de San Vicente, Félix Arriaran (irmão de Pakito Arriaran), Txente Rekondo, Amparo Las Heras, Antxon Mendizabal, Walter Wendelin, Ion Etxebarria, Iñigo Bilbao, Fredi Paia, Itsaso Lekuona ou os escritores Jon Mikel Fernandez e Naroa Iturri, entre outros, porta-vozes da Askapena lembraram que «houve milhares de activistas bascos espalhados pelo mundo, centenas de campanhas realizadas e todo um mar de sensações impossível de resumir». E destacaram o envolvimento do internacionalismo basco em Cuba, na América Central, na Venezuela ou na Palestina.

 

Afirmaram que «Euskal Herria não caminha sozinha» e salientaram as manifestações de solidariedade recebidas, entre as quais se destacam os acontecimentos do Hospital Filtro, em 1994, em que os internacionalistas Fernando Morroni e Roberto Facal foram mortos pela Polícia uruguaia quando participavam nas mobilizações de apoio aos refugiados bascos naquele país; referiram-se também à operação da Polícia espanhola de há dois anos «contra a Askapena e contra o internacionalismo basco», na sequência da qual várias pessoas estão ainda à espera de julgamento ou incriminadas.

 

Por outro lado, a Askapena e o Komite Internazionalistak convocaram para hoje em Bilbo, às 19h00, na Praça Circular, uma concentração de apoio à Revolução Bolivariana e contra «a intoxicação mediática», a uma semana da realização das eleições presidenciais na Venezuela, à qual aderiram organizações como Bilgune Feminista, Colectivo de Colombianos refugiados Bachue, Círculo Bolivariano La Puebla, Ikasle Abertzaleak e Sare Antifaxista, entre outros.