Os meios espanhóis do sistema dam ampla difusom ao que denominam "advertência" da Associaçom de Militares espanhóis (AME), integrada por membros do Exército que nom se encontram no ativo, mas que nom deixam de expressar a ideologia golpista e de espanholismo extremo que sempre caraterizou a maoiria dos seus integrantes.
Concretamente, o referido coletivo advertiu que os que "promovem a fratura de Espanha", em clara referência ao processo social que na Catalunha está a conduzir a um processo institucional de possível emancipaçom nacional, sustentado no que parece ser umha ampla maioria do povo catalám.
Os militares espanhóis afirmam que "a atitude do presidente da Generalitat da Catalunha e dos membros separatistas do seu Parlamento é improcedente e inadmissível". Apelando à Constituiçom de 1978, outorgada polo franquismo e ainda em vigor no Estado espanhol, a AME afirma que o Governo espanhol deve "aplicar a constituiçom para suprimir qualquer atisbo de secessom". Caso isso nom aconteça, as forças armadas poderiam ver-se, continua a AME, "na tessitura de cumprir escrupulosa e estrtitamente com a missom que a Carta Magna lhes atribui de garantir a soberania e independência da nossa pátria". (sic)
A ameaça dos militares organizados na AME continua referindo-se aos responsáveis institucionais cataláns que puderem apoiar um processo soberanista: "terám que responder com todo o máximo rigor de tam grave acusaçom de alta traiçom perante os tribunais no ámbito da jurisdiçom castrense".
Éo clássico golpismo filofascista que nunca abandonou a instituiçom militar espanhola e que, mais umha vez, se exibe impunemente tal e como é. Nom temos constáncia de qualquer denúncia, puniçom ou advertência por parte do Governo espanhol perante semelhante declaraçom de guerra de elementos cujos salários som pagos com o dinheiro de todos os habitantes do Estado espanhol, incluídos, por imperativo legal, cataláns, bascos e galegos.