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310315 ucrUcrânia - PCO - Antes do "podemos tirar, se achar melhor", Reuters inventou um testemunho que não existiu em Lugansk


Reportagem publicada pela RT nesta segunda-feira, 30 de março, mostra que a agência de notícia Reuters mentiu sobre a entrevista de um morador de Lugansk. O entrevistado, Pyotr Fedotov, de 58 anos, testemunha da queda do voo MH17, depois de dizer que um míssil teria partido das posições do exército ucraniano e derrubado o avião, teria, segundo artigo da Reuters, contado outra história longe das câmeras.

O voo MH17 foi um voo da Malaysia Airlines, em que um Boeing foi abatido na região de Lugansk.

A RT conversou com Fedotov, que declarou: "Quando nós conversamos sobre o Boeing na câmera, eu expliquei tudo como aconteceu. As coisas que eu teria dito fora das câmeras foram inventadas pelo jornalista. É tudo mentira. Fora da câmera, nós nunca discutimos sobre o Boeing".

Fedotov contou que o jornalista o contatou para saber se ele estava tendo "problemas". "O jornalista me ligou e perguntou se eu estava tendo problemas. Eu estava realmente surpreso. Por que eu estaria em perigo se eu disse a verdade? Então meus amigos me falaram que no artigo estava escrito que eu disse coisas diferentes para as câmeras e fora delas. Foi quando eu entendi por que ele me perguntou se eu estava tendo problemas." E completou: "Tudo isso foi fantasia do jornalista, ou talvez eles tirem algum benefício disso".

As potências ocidentais acusaram a resistência em Donetsk e Lugansk pela queda do avião, aproveitando para responsabilizar o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

O conflito na Ucrânia foi desencadeado por um golpe contra o presidente Viktor Yanukovich. A população de Donetsk e Lugansk não aceita o governo golpista que assumiu depois da queda do presidente, e por isso se separou do resto do País. O golpe foi impulsionado pelo imperialismo norte-americano, que usou os fascistas ucranianos para precipitar a queda de Yanukovich.

Recentemente, um descuido da Reuters mostrou seu alinhamento com a burguesia golpista no Brasil. No último dia 23, a agência de notícias britânica Reuters publicou matéria sobre entrevista feita com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) com uma nota indicativa do editor incluída no texto final de maneira acidental.

Na entrevista, Fernando Henrique destaca que a maioria dos investigados na Operação Lava Jato foi indicada para os cargos de mando durante os mandatos de Lula. Após destacar esta fala do ex-presidente, a matéria da agência trata do caso de Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras, que teria começado a receber propina durante o mandato de FHC. Ao final do parágrafo sobre Barusco, o editor deixou a nota "podemos tirar, se achar melhor", indicando a supressão desta informação.

Assim como em outros países em que o imperialismo começou a atuar de forma golpista, a cartelização da imprensa sempre foi uma questão fundamental. Desta forma, a imprensa burguesa é um dos principais instrumentos para criar o clima favorável ao golpe e proteger os golpistas contra qualquer denúncia.


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