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odfReino Unido - Esquerda - Decisão do governo britânico implica toda a administração pública, que passará a usar o formato padrão de aplicações como o Open Office ou o Libre Office para documentos de texto, folhas de cálculo ou apresentações, preterindo o formato privativo do Microsoft Office.


O Cabinet Office do Reino Unido anunciou as normas abertas (open standards) que passarão a ser adotadas pelo governo para partilhar e visualizar os documentos digitais em toda a administração pública. Os formatos escolhidos foram o ODF, para documentos partilhados ou de trabalho, e o PDF ou HTML para visualizá-los.

O Cabinet Office é um departamento do governo do Reino Unido, responsável pelo apoio ao primeiro-ministro.

O Open Document Format for Office Applications (ODF), também conhecido como OpenDocument, é um formato de ficheiros para documentos de texto, folhas de cálculo, apresentações e gráficos, que segue normas abertas e foi desenvolvido por um comité técnico na Organização para o Avanço dos Padrões Estruturados de Informação (OASIS, sigla do inglês). Baseia-se na especificação da Sun Microsystems para o Open Office, cuja intenção foi de criar um "padrão aberto para documentos office".

O padrão ODF inclui as extensões .odt para ficheiros de texto, .odp para apresentações, .ods para as folhas de cálculo e .odg para gráficos. A alternativa ao ODF era o Office Open XML desenvolvido pela Microsoft.

Partilha sem ser forçado a comprar software especialista

Segundo o Cabinet Office, com a adoção do ODF, "cidadãos, empresas e ONGs poderão partilhar documentos e trabalhar neles sem serem obrigados a ter software especialista [leia-se o Microsoft Office] para abrir ou trabalhar em documentos do governo". Além disso, prossegue o comunicado, as organizações governamentais poderão escolher as aplicações mais adequadas e de menores custos, sabendo que os seus documentos poderão ser utilizados pelas pessoas dentro e fora do governo.

Entre as aplicações que usam o formato ODF como padrão, estão as "suites" Apache OpenOffice, Libreoffice, NeoOffice, editores de texto como o AbiWord e de paginação como o Scribus. O Microsoft Office lê documentos neste formato, apesar de não ser o seu padrão, a partir da versão 2007.

Esta resolução culminou um longo processo de decisão que passou por uma consulta pública que obteve mais de 500 contribuições. Segundo, Mike Bracken, Director Executivo do Serviço Digital do governo britânico, "esta participação tornou clara a importância da escolha sobre a forma certa de publicar documentos. A utilização de normas abertas significa que as pessoas vão deixar de ter custos que lhes são impostos na visualização ou no trabalho com a informação do governo. (...)"


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