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woman-reads-from-cell-phone india 0Esquerda - Até final de 2014, 3 mil milhões de pessoas serão utentes da internet, afirma relatório da ONU. Espera-se também que 2014 termine com 7 mil milhões de assinaturas para telemóveis – uma para cada habitante do planeta. A população mundial atingiu os 7.000 milhões em 2011.


Segundo estatísticas divulgadas nesta segunda-feira (05) pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), o mundo chegará ao fim de 2014 com quase 3 mil milhões de utentes da internet e 2,3 mil milhões de assinaturas de planos de banda larga móvel – sendo os países em desenvolvimento responsáveis por aproximadamente 65% e 55% desses números, respetivamente.

“Estas estatísticas confirmam que as tecnologias de comunicação são a locomotiva da atual sociedade de informação”, comentou o secretário-geral da UIT, Hamadoun Touré. Tecnologias móveis, mais práticas e acessíveis, mostram-se particularmente bem sucedidas: espera-se, por exemplo, que 2014 termine com 7 mil milhões de assinaturas para telemóveis – uma para cada habitante do planeta.

Embora o relatório destaque a grande penetração das tecnologias de informação, nota também que muitas estão próximo de um ponto de saturação no mercado. O crescimento das assinaturas para telemóveis, de 2013 para 2014, foi de 2,6%, a menor taxa já registada no segmento; igual saturação se vê na internet fixa em nações desenvolvidas, já com 78% de penetração.

Enquanto as tecnologias fixas apresentam tendência de estagnação ou queda – o relatório aponta para o quinto ano de queda consecutiva das assinaturas para telefone fixo – há ainda muito espaço para crescimento especialmente para a banda larga móvel, em regiões como a África (19% de penetração, atualmente), Ásia e Pacífico (23%) e Estados Árabes (25%).

Nações em desenvolvimento têm peso

Os países em desenvolvimento representam a maior parte dos avanços nas diversas categorias avaliadas: África, Estados Árabes e países da CEI (Comunidade de Estados Independentes) foram os únicos com taxas de crescimento de dois dígitos na banda larga fixa, enquanto a banda larga móvel viu um crescimento de 40% apenas na África, conquistando uma presença dez vezes maior do que em 2010 (de 2% a 20%) no continente.

O Brasil brilha pouco neste quadro. A penetração de banda larga fixa no país ainda é pouco inferior à média global (10%) e possui baixa qualidade: mais de 50% das velocidades dos planos variam entre 256 kbit/s e 2 Mbit/s, e velocidades acima de 10 Mbit/s têm penetração de apenas 2,5% entre a população – contrastando com os quase 37% da Coreia do Sul.

Artigo publicado no site ONU Brasil em 5 de maio de 2014.


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