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280314 fascistasUcrânia - Vermelho - O tribunal de Kiev deliberou "suspender a transmissão de programas da televisão russa no território da Ucrânia enquanto o Conselho Nacional para a Televisão e Radiodifusão examina a respectiva demanda".


Esta decisão afeta as liberdades democráticas e representa violação dos compromissos internacionais, declarou Konstantin Dolgov, encarregado do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa para questões de direitos humanos. Quanto a Europa, ela acusa as autoridades ucranianas de "praticar censura". Algumas regiões da Ucrânia já entraram com reconvenções e quanto aos cidadãos, eles procuram obter por conta própria o acesso aos canais russos através de satélites.

O Conselho Nacional da Ucrânia achou que a mídia russa "tem divulgado a informação que ameaça a segurança nacional, a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, faz propaganda de guerra, violência e crueldade, atiça a hostilidade entre diversas etnias, raças e confissões religiosas, e atenta contra os direitos e liberdades do homem". Esta é a reação típica dos que tomam ilegalmente o poder, constata o diretor do Instituto de Crises Nacionais Nikolai Sorokin:

"Qualquer poder revolucionário é instável e é suscetível de fobias dos mais diversos tipos. É atributo de qualquer revolução. Uma das fobias principais das autoridades ucranianas é o receio da influência externa. Mas a informação que vem da Rússia põe em dúvida o monopólio das autoridades revolucionárias de anunciar a verdade. É precisamente por isso que eles lutam contra a mídia russa."

Enquanto isso, a chefia do canal ucraniano Primeiro Nacional foi confiada a Zurab Alasania, que ficou famoso com as suas transmissões da praça da Independência. O chefe anterior da Companhia Nacional de Televisão Alexander Panteleimonov foi forçado a pedir a demissão.

Hoje a tarefa mais importante da Ucrânia consiste em manter as aparências perante o seu próprio povo – pelo menos na esfera informativa. Mas a proibição para as transmissões de televisão não vai surtir o efeito desejado, reputa o analista Oleg Nemensky:

"Em primeiro lugar, os jovens recebem agora o grosso da informação através da Internet e este canal é difícil de ser barrado. Em segundo lugar, metade do território do país encara a televisão ucraniana com grande desconfiança. Por isso, o mais provável que os telespectadores refutem a propaganda governamental. É possível que isso contribua para que os cidadãos simples da Ucrânia se afastem ainda mais do Estado, sintam que o Estado lhes é alheio."

Muitos telespectadores ucranianos não compreendem, por que não podem assistir a suas programações prediletas e pedem explicações ao Conselho Nacional. Quanto a autoridades locais, elas esperam contestar a decisão do tribunal, comenta Nikolai Sorokin:

"Nas regiões do leste e do sul tomam-se medidas ao nível da direção destes territórios com vista a desbloquear os canais de televisão russos. Reconvenções a autoridades de Kiev são apresentadas aos respectivos tribunais. Ao mesmo tempo, os cidadãos adquirem no quadro da iniciativa particular antenas parabólicas para receber os programas de canais russos através de satélites."

O Conselho Nacional exigiu ainda em 11 de março que a retransmissão de canais de televisão russos no território ucraniano fosse cessada. A Organização para a Segurança e Colaboração na Europa qualificou este ato como uma "medida de repressão", e o Ministério as Relações Exteriores da Rússia reputou-o como violação dos direitos da mídia.

Em 25 de março 443 do total de 703 provedores ucranianos, que têm a licença do Conselho Nacional da Ucrânia para questões de emissão de rádio e televisão, cessaram a transmissão dos programas de quatro canais de televisão russos: Pervy, RTR-Planeta, Rossiya 24 e o NTV-Mir.

Com informações da Voz da Rússia.


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