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190813 esquerdaarabeEgito - Primeira Linha - [Alberto Cruz] Artigo de Alberto Cruz publicado a inícios de agosto, muito antes da brutal repressom do governo militar egício contra os Irmaos Mussulmanos.


 

“Às vezes a gente tem umha crença fundamental muito forte. Quando estám ante provas que vam na contramao dessa crença, a nova evidência nom pode ser aceite. Criaria-se umha sensaçom muito incómoda, chamada disonancia cognitiva. E como é tam importante proteger essa crença fundamental, racionalizará-se, ignorará e inclusive negará aquilo que nom encaixa com a crença fundamental”.

Frantz Fanon (”Os condenados da terra”)

Porque esta, em realidade, suicidou-se. A situaçom recorda muito ao filme “A vida de Brian”, dos fantásticos Monty Python: na cena final, um grupo de aguerridos -e bem armados- luitadores aproxima-se a quem consideram líder revolucionário, Brian, que está crucificado, e para salvá-lo … suicidam-se. Pois isso vem fazendo a esquerda árabe desde as tam trazidas e levadas “primaveras”. Quem tenha interesse em aprofundar na tese de quem isto escreve que recorra a um velho artigo de há exatamente um ano intitulado Onde fôrom todas as flores na “primavera árabe” (1). Quem nom, que evite seguir lendo e nom perda mais o tempo.

Se já entom nom tinha nengumha esperança nas revoltas, que nom revoluçons, tam alabadas em Ocidente por uma progressia que nunca -reitero, nunca- tivo em conta a geopolítica (é evidente na Síria, mas este setor -progre- só parece dar-se conta agora, quando se constata com toda a sua crudeza depois do golpe do Egito), muito menos quando se observa a deriva da esquerda árabe e o seu acionar nelas. Também agora se começam a publicar críticas, de umha forma ainda tímida e até este momento ocultas, do que fai a esquerda árabe. Há medo a que te etiquetem como um simpatizante dos islamistas e já se sabe que depois é difícil tirar essas etiquetas.

Mas qualquer que tenha os olhos abertos, nom já a mente, tem que ver que se a esquerda árabe começou a ser irrelevante na década de 1990 depois do golpe militar na Argélia, com a postura que adotou no Egito de apoio ao golpe militar e os apelos no mesmo sentido que está a fazer na Tunísia só tem um futuro: a nada.

Tem havido muitos analistas que se derom conta que se pode fazer um paralelismo entre o golpe na Argélia de 1992 e o do Egipto em 2013, mas cuidam-se muito muito em dizer que o golpe na Argélia foi impulsionado pola Uniom Geral de Trabalhadores e o Partido da Vanguarda Socialista. A Frente Islámica de Salvaçom ganhava as eleiçons na primeira volta, ia a revalidar o seu triunfo na segunda e isso tinha que ser evitado a toda a custa. A UGT e o PVS nom tiverom nengum reparo em procurar o apoio e a colaboraçom dos empresários, agrupados na Uniom de Empresários Públicos, e dos inteletuais, agrupados na Coligaçom para a Cultura e a Democracia. Quando essa grande Coligaçom Nacional para a Salvaguarda de Argélia tomou corpo o Exército deu o golpe militar. A que lembram nomes como Frente de Salvaçom Nacional no Egito e Tunísia, e mais quando se constata que forças o integram?

Um refram castelhano diz que nom há pior cego que o que nom quer ver já que o de Argélia é exatamente o que ocorreu no Egito. E é o caminho que está a percorrer a esquerda na Tunísia. Com a diferença que no Egipto os islamistas triunfavam em várias eleiçons desde 2011 como pugeram de relevo alguns analistas como Esam A o-Amin, sem dúvida o crítico mais lúcido sobre o que está a ocorrer no Egito (2).

No entanto, a Esam tem-se-lhe escapado algo. É enternecedor ver como o novo ministro de Trabalho egício, Kamal Abu Aita, fundador da novísima Federaçom Egícia de Sindicatos Independentes e feroz crítico da repressom dos militares quando estes proibiam as greves em nome do Conselho Supremo das Forças Armadas e encarceravam aos sindicalistas nos meses pós-Mubarak baixo a acusaçom de -deter o ciclo produtivo e socavar a economia-, agora diga publicamente que há que pôr fim de imediato às greves e que -os heróis das greves [de entom] devem converter-se em heróis do trabalho e a produção-.

A mudança do flamante ministro foi de tal calibre que outros dirigentes sindicais da FESI saírom a enfatizar que eles nom vam tam longe e se limitam a pedir -umha suspensom de um ano- de todas as greves para permitir as reformas dado que, de manter essa forma de luita operária, -só serviria à estratégia dos Irmaos Mussulmanos-. Com maiores ou menores matizes é o mesmo discurso que utilizarom outras organizaçons como a Federaçom Sindical Egícia (o sindicato vertical da etapa de Mubarak) e o Congresso Operário Egício.

Combatividade sindical

No Egito a única esquerda consequente está nos sindicatos, os mais combativos do mundo árabe. Apesar da repressom de Mubarak, militares e islamistas. Durante a etapa pós-Mubarak e em plena repressom militar do CSFA houvo 3.817 greves, mais que as realizadas nos últimos dez anos de governo de Mubarak. E o movimento sindical foi a mais durante o governo dos Irmaos Mussulmanos, com 5.844 greves, sofrendo também umha dura repressom anti-sindical. A polícia levava cans com os que atacava aos grevistas. E agora o ministro e os sindicatos pedem que se desconvoquem estas formas de luita? A combatividade dos trabalhadores egícios está fora de toda a dúvida, mas a pressom que exercem as cúpulas sindicais-políticas-ministeriais-comunicacionais é de tal calibre que nom será estranho ver como se começa a criminalizar a quem nom secundem esses apelos a abandonar a luita operária já que umha grande parte das greves que se convocarom até agora fôrom feitas à margem das incipientes estruturas sindicais.

Alguém no seu sao juízo pensa que o novo governo vai mudar um ápice a política económica neoliberal de Murabak, da etapa pós-Mubarak do CSFA e dos Irmaos Mussulmanos? Estamos a assistir a uma clara tentativa de conter ao movimento operário e controlá-lo por completo. Até agora todos os movimentos nesse sentido fracassaram. Mas nestes momentos a esquerda apela à -legitimidade- da nova situaçom -que foi impulsionada pola luita de massas-. É o que diz, por exemplo, a Corrente Popular Egícia (nasserista). E esse argumento, repetido machaconamente dentro e fora do país, pesa muito.

Aqui entra um novo debate: a sariyya (legitimidade). Para os Irmaos Mussulmanos está nas eleiçons que ganharam; para quem apoiam aos golpistas está na praça Tahrir. Claro que há mais legitimidades, mas isso nom interessa nem a uns nem a outros já que ambos se movem dentro do sistema. E o sistema aceita quase todo, umha revoluçom nacional ou burguesa, mas nom umha socialista que mude o modelo económico. De modo que quando a esquerda sai às ruas arroupando o apelo dos militares a “combater o terrorismo” -que nom há- em nome da “legitimidade” da nova situaçom ou bem está a cavar a sua própria fosa ou bem está a reconhecer que nunca vai ir para além do que o sistema queira ou bem está cimentando o seu caminho para a nada já que o Exército egício de hoje nom tem nada que ver com o da época de Nasser (embora o apelo a sair à rua para apoiar a sua política se tenha feito o 26 de julho, dia da nacionalizaçom por Nasser do Canal de Suez). Isso já é jogar com a psique das massas já que, em contraposiçom às nacionalizaçons de Nasser, os novos governantes vam aprofundar as políticas neoliberais e privatizadoras impulsionadas tanto por Mubarak como polos Irmaos Mussulmanos. Se houvesse algumha dúvida que este nom vai ser o caminho a percorrer nem Arabia Saudita, nem Qatar, nem os Emiratos Árabes Unidos, nem Kuwait, nem EEUU, nem a UE, nem o FMI se tivessem aprestado a socorrer a Egito com 12.000 milhons de dólares nem a oferecer o seu apoio ao golpe. Os nasseristas egícios, tam satisfeitos com o movimento golpista militar, parecem obviar este simples dado.

Desde logo, quem no mundo árabe se considere de esquerdas deveria ler a Marx. Ler, nom releer pois é duvidoso que algumha vez o tenha feito e se foi assim há muito que se desfijo deste tipo de livros na sua biblioteca. E deveria começar por “O 18 brumario de Luís Bonaparte”. Os militares querem legitimar-se a si mesmos, e procurar essa legitimaçom entre as massas, vinculando certas iniciativas com datas chave na história do Egito, como a citada nacionalizaçom do Canal de Suez. Marx já explicou de forma magistral este comportamento da oligarquia política e militar em 1852, referindo-se a França, mas o surpreendente é que a esquerda nom o tenha em conta. Marx analisou a revoluçom francesa de 1848-1851; desenvolveu ainda mais o princípio fundamental do materialismo histórico, a teoria da luita de classes e da revoluçom proletária, a doutrina do Estado e da ditadura proletária; chegou pola primeira vez à conclusom de que o proletariado triunfante tem que destruir a máquina do Estado burguês. Mas claro, a esquerda de hoje nom tem o menor interesse em destruir o Estado burguês nem no Egito nem quase em nengumha parte.

Talvez, só talvez, exista umha organizaçom que sim está polo labor: os Socialistas Revolucionários. Como toda a esquerda, saudarom com entusiasmo o golpe mas agora parecem estar a começar a guardar a roupa ao constatar nom só as matanças de simpatizantes dos Irmaos Mussulmanos, senom a continuaçom das medidas repressivas contra os grevistas. Umha dirigente dos SR, e ao mesmo tempo cargo na FESI, Fatma Ramadan, reconhece que o paternalismo dos militares é “um veneno mortal” para a classe operária e tem claro que está a passar: “as demandas dos trabalhadores som claras, trabalho para eles e os seus filhos, salário justo, leis que lhes protejam frente aos homens de negócios, planos reais de desenvolvimento, liberdade de todo o tipo, onde nom haja torturas nem assassinatos; os trabalhadores nom se tenhem que deixar enganar nem pressionar com pretextos como combater o terrorismo” (3).

Estas vozes, claramente minoritárias hoje dentro da esquerda, tenhem umha excelente oportunidade de redimir-se do apoio inicial ao golpe apoiando os grevistas que se resistem a ceder às pressons dos novos governantes para que deponham os seus métodos de luita. Outra vez som os trabalhadores têxteis da combativa localidade de Mahalla a o-Kubra quem estám na vanguarda, mantendo a greve que iniciaram 31 de julho polo atraso no pagamento de salários em duas empresas: Nasr Spinning and Weaving Company e Stia Spinning and Weaving Company. A palavra de ordem que empregam os grevistas é clara: “nom deixes que o Exército te engane” No momento de escrever este artigo a greve cumpria umha semana. Veremos se ganha ou se os grevistas som, como sempre, reprimidos pola polícia.

Está claro que os apelos à “paz social” produzem-se porque há medo a que a situaçom se vá das maos porque, e assim há que interpretar o golpe, o movimento de massas desbordava todos os planos tanto da oligarquia egícia -onde se situam os militares- como do apelo da “inteletualidade laica e liberal” -que jamais apostou em nengumha mudança revolucionária no modelo económico-, e de Arabia Saudita, Qatar ou EEUU. Inclusive de Israel.

A megalomanía dos Irmaos Mussulmanos

Porque esta é outra faceta que a esquerda nom tem em conta: os envolvimentos regionais do que acontece no Egito. Qualquer análise que se faga, no Egito e em outra parte, tem que ter em conta a situaçom geopolítica e nom olhar de maneira isolada. Quem nom o faga assim só verá a árvore em vez do bosque.

Os Irmaos Mussulmanos cometerom muitos erros mas um, crucial, foi a tentativa de copar em pouco tempo todos os setores de poder no Egito, com o que se enfrentou ao mesmo tempo com militares, liberais e salafistas (financiados por Arábia Saudita). É de supor que esta afirmaçom se entenda à primeira ao ver como estes três setores coincidirom no apoio ao golpe quando, aparentemente, os HM e os salafistas compartilham os mesmos interesses islámicos. Ao mesmo tempo, os HM, pese a ser uns “filhos” dos interesses de Ocidente na zona -de forma especial de EEUU, com quem mantinham uns excelentes relacionamentos desde 2007- começaram a caminhar em solitário tentando controlar todo o enquadramento árabe onde se produziram revoltas: Tunísia, Líbia, Egito, Líbano, Jordánia e Síria. Foi aqui onde encontrarom o seu primeiro freio: Arábia Saudita. Diz-se que o embaixador saudita no Cairo pressionou todo o que poido para evitar o triunfo de Morsi nas eleiçons de 2012, o que faz sentido se se tem em conta que Arábia Saudita foi o primeiro país em saudar o golpe militar e em felicitar ao presidente interino.

Alguns falarom do conflito de poder regional entre Arábia Saudita e Qatar, com os primeiros apoiando aos salafistas e os segundos os HM. Pese ao que se considera evidências, nom é crível que um pequeno estado com menos de dous milhons de habitantes se involucre numha briga de poder regional que sabia perdida de antemao. Sim é certo que entre os dous países houvo friçons polo controlo da exploraçom de gás na zona, por exemplo, mas para quem isto escreve Qatar nom foi senom o peom de avançada dos sauditas enquanto se dirimia a luita polo poder dentro do próprio regime saudita, governado por umha gerontocracia que o paralisou durante o tempo todo que o rei Abdalá tem estado doente. Qatar aproveitou essa inatividade em política exterior saudita para mover-se um pouco ao seu ar, mas em realidade nom tinha grandes diferenças quanto aos interesses de uns e outros sobre a tutelagem das revoltas. Qatar fazia o papel de polícia bom e Arábia Saudita de polícia mau. De facto, os dous apressaram-se a enviar dinheiro a Egito para sustentar o novo governo e é significativo que a primeira visita a um país estrangeiro que realizou o novo emir qatari, seguindo a tradiçom do seu pai, seja a Arábia Saudita. Todo está em ordem no Golfo.

O verdadeiro conflito de poder dentro de Oriente Próximo deu-se entre Arábia Saudita e Turquia, os dous países que emergeram como poderes regionais ao início das revoltas e depois de constatar a perda de influência de EEUU na zona. É muito significativo que os HM elegessem Estambul como a sede da reuniom secreta que mantiveram nada mais se produzir o golpe militar que lhes desalojou do poder no Egito (4) e na que se lembrou a estratégia a desenvolver perante a nova situaçom. Nom era umha questom de proximidade, senom de apadrinhamento. Também é significativo que a Turquia condene o golpe enquanto, como se afirmou, os saudies o apoiaram.

No entanto, Turquia agora está a atravessar graves dificuldades tanto internas (os protestos e o acordo com os curdos do PKK) como externas (os curdos sírios e a sua anunciada decisom de proclamar em agosto umha autonomia no norte da Síria) que lhe fai ser mais débil nesta luita de poder regional. Já nom é o jogador explosivo que era há dous anos (Erdogan foi o primeiro dirigente mussulmano em visitar Líbia depois do derrocamento de Gadafi, o mesmo ocorreu na Tunísia e também foi um dos primeiros em visitar O Cairo depois do derrocamento de Mubarak) embora nom perdeu toda a força que tinha. Este é o momento que aproveitou Arábia Saudita nom só no Egito, senom na Síria, impondo ao seu candidato entre as filas dos chamados “rebeldes”.

Enquanto Arábia Saudita e Qatar fôrom da mao e confluído na estratégia setária contra os xiitas a Turquia foi mais cuidadosa nesse aspecto dados os seus bons relacionamentos com o Iram. Nom há que esquecer que enquanto a Turquia foi umha das potências impulsionadoras da guerra na Síria, tentou canalisar o seu apoio político e militar às forças menos setárias, justo o contrário que figéram os outros dous países como acaba de reconhecer a ONU afirmando que “60% das armas que Arábia Saudita entregou à oposiçom síria foi a maos de organizaçons vinculadas a Al-Qaeda”. (5).

Também nom deveria surpreender o facto de que os militares egícios -com a aprovaçom ou nom do governo interino- fechem o passo fronteiriço de Rafah, a única via de escape que tenhem os gazatis para salvar o bloqueio de Israel, ou que clausure 80% dos túneis que davam algo de vida à empobrecida populaçom de Gaza (6), ou que umha das acusaçons a que se enfrenta Morsi seja os seus vínculos com Hamás. Morsi tinha-se movido um pouco, só um pouco, relativo ao relacionamento com Israel mas isso foi considerado como umha ameaça intolerável ao status quo regional O acordo de paz com Israel, estratégico para EEUU, tem que manter-se a qualquer custo. Inclusive ao de um golpe de estado.

Entre a ilusom e a ingenuidade

E a esquerda egícia olha a outro lado neste tema, como em outros, quando nom fai vás ilusons sobre um “nacionalismo conservador anti-imperialista” dos militares que foi repetido, como um mantra, por um setor significativo da esquerda ocidental. Inclusive marxistas insignes como Samir Amin qualificarom ao Exército egício como “umha força de classe neutra” talvez arrebitado pola saída de muita gente às praças -desde logo nom 32 milhons, como se afirmou numha estranha coincidência tanto desde os meios de esquerda como desde os da burguesia- numha espécie de loucura temporária que Frantz Fanon (outro autor ao que haveria que ler) chamaria disonáncia cognitiva, como se recolhe na cita inicial deste artigo.

Desde logo, nom se pode ser mais ingénuo. A burguesia usurpou todos os símbolos da esquerda, começando pola linguagem. Ou mais bem, a esquerda entregou-se com armas e bagagens à burguesia. Isto supujo o seu suicídio. Nom é aventurado dizer que a esquerda árabe caminha para a nada. Em nengumha parte do mundo árabe houvo revoluçom algumha e o simples facto de admitir que o que está a acontecer é umha “revoluçom” supom umha des-radicalizaçom das luitas que se fam, desde agora, sempre nos limites do sistema. Um processo revolucionário supom a transformaçom de todos -repito, todos- os aspetos da sociedade e nom só dos relacionamentos interpessoais, senom dos aparelhos do Estado e dos relacionamentos económicos e de produçom para acabar com todas as formas de opressom.

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1) Alberto Cruz, “¿Dónde fueron todas las flores en la ‘primavera árabe’?”  http://www.lahaine.org/index.php?p=63485

(2) Esam Al-Amin, “El gran fraude: Reflexiones en torno al golpe militar de Egipto” http://www.rebelion.org/noticia.php?id=171657

(3) Al-Manshour, 26 de julho de 2013, em árabe  http://al-manshour.org/node/4316

(4) Islamic Invitation Turkey, 15 de julho de 2013.

(5) Al-Akhbar (Líbano), 2 de agosto de 2013.

(6) Al-Masri Al-Yawm (Egito), 15 de julho de 2013. Há que acrescentar que também Morsi clausurou, inundando de águas fecais, aproximadamente 10% dos túneis numha tentativa de congraciar-se tanto com Israel como com os EEUU. Se som certas estas cifras isso indica que Morsi e os militares que o depugérom, con o apoio da esquerda, teriam destruido 90% dos túneis que levam algo de vida a Gaza para paliar el bloqueio israelita.

 


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