Transforma em míseros números seres humanos. Os palestinos não têm família, não tem pais, não tem filhos, não tem irmãos. Enfim, para a mídia os palestinos não são humanos, são números.
Tudo bem que os patrões da mídia-empresa cultivem a censura a ferro e fogo. Mas, e os jornalistas?
Por que não se revoltam com tamanha iniqüidade? Será que um vale-refeição vale tudo isso? Ou eles acham que essa obediência cega vai permitir que freqüentem a Casa Grande?
Israel está massacrando impunemente os palestinos em nome da paz. A paz dos cemitérios. Israel não vai parar enquanto tiver o apoio do capitão-do-mato que pensa governar os Estados Unidos.
Uma pergunta.
O que os europeus estão fazendo num país asiático? O que eles estão fazendo na Palestina? Porque não voltam para suas casas e deixam a Palestina para os palestinos? Os palestinos não invadiram a Europa e nem causaram o holocausto.
Alias, sobre o holocausto há um fato interessante contado pelo professor e escritor judeu Norman Finkelstein, autor da obra A Indústria do Holocausto.
Ele narra que sua mãe, sobrevivente de um campo de concentração, ficou indignada com o número de judeus que se diziam ( e ainda se dizem) sobreviventes do holocausto para receber indenização monetária – Filho, desse jeito as pessoas devem estar se perguntando: quem morreu no holocausto?