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230815 fachosFrança - PCO - Jean-Marie Le Pen, fundador do partido de extrema-direita comandado por sua filha, Marine Le Pen, pode ser expulso da organização


Nesta quinta-feira, 20 de agosto, o presidente de honra da Frente Nacional (FN), Jean-Marie Le Pen, poderá ser expulso do partido em uma reunião do Conselho Executivo. A FN, partido francês de extrema-direita, foi fundada por Jean-Marie, e hoje é comandada por sua filha, Marine Le Pen, que quer expulsá-los do partido.

O atual cargo de Jean-Marie Le Pen foi criado especialmente para tirá-lo de cena sem que ele precisasse sair do partido. No entanto, Jean-Marie continuou em evidência com declarações racistas e xenófobas, o que atrapalha a nova estratégia eleitoral da FN, em plena ascensão durante as últimas votações.

A briga interna na FN se arrasta há meses. Em 4 de maio, Jean-Marie foi suspenso do partido pelo comitê executivo, uma assembleia geral extraordinária foi convocada para eliminar se cargo. Em 2 de julho, o fundador da FN conseguiu cancelar sua suspensão na justiça, no tribunal de Nanterre. No dia 8 de julho, o mesmo tribunal cancelou a assembleia geral extraordinária, que estava sendo realizada pelo correio. O tribunal exigia que uma votação assim fosse física.

Agora Marine Le Pen mudou de estratégia. O conselho que se reunirá não terá sua participação, com o que ela pretende dar um caráter não político à expulsão, que seria mera aplicação de uma medida disciplinar. A base para a expulsão de Jean-Marie são declarações recentes feitas para a imprensa francesa, contra dirigentes do partido.

Atualmente, Marine Le Pen aparece em segundo lugar nas pesquisas eleitorais para as eleições presidenciais de 2017. Nas últimas eleições municipais, em 2014, a FN passou de nenhum prefeito para 12, indo de 1% para 7% dos votos em todo o País. Nas eleições para o Parlamento Europeu, a FN venceu os dois principais partidos do País.

A crise interna da FN é uma consequência do fato de que o partido está mais perto do poder. O crescimento da extrema-direita tem sido generalizado por toda a Europa. Na Grécia, o fracasso do Syriza pode abrir caminho para o crescimento da neonazista Aurora Dourada. Na Ucrânia, os EUA impulsionaram os neonazistas locais para derrubar o presidente Viktor Yanukovich em fevereiro de 2014. Na Inglaterra, o UKIP deslocou o debate eleitoral para a direita, pressionando o Partido Conservador a adotar políticas mais direitistas, como a perseguição aos imigrantes.


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