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Queremos dar voz às que luitam

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DL - É tam simples quanto isso.


Ninguém duvida da utilidade de utilizar a rede, reconhecendo as suas limitaçons e aproveitando as suas potencialidades, ao serviço de quem quer um mundo diferente, no espalhamento da ideia emancipatória, da liberdade dos povos e do socialismo. 

O facto de nascermos como meio de comunicaçom numha naçom oprimida como a Galiza, onde o diverso movimento popular conta com escassos referentes informativos comuns, fará com que demos realce à nossa luita colectiva pola independência nacional. De facto, nom é por acaso que escolhemos este 8 de Fevereiro, 1º aniversário da jornada de luita pola língua que decorreu em Compostela em 2009. Queremos dar a conhecer a existência da Naçom Galega, das suas aspiraçons e da sua luita, e queremos fazê-lo no ámbito lingüístico-cultural que lhe é próprio: o dos povos que em diferentes continentes partilham a mesma língua e, apesar disso, às vezes inclusive desconhecem que existimos.

Queremos também favorecer dinámicas de colaboraçom e apoio mútuo no seio da esquerda revolucionária. Nom nos interessam as velhas rixas e sectarismos que tolhem a acçom e tornam mais fácil para o sistema a neutralizaçom da dissidência. Achamos legítima a discrepáncia e enriquecedoras as diferenças, mas nom nos interessam as pugnas injustificadas e só baseadas em inocultáveis atitudes sectárias.

Queremos contribuir para o reconhecimento e a irmandade entre os povos da comunidade internacional de língua comum galego-portuguesa. É por isso que reservamos um espaço importante à contrainformaçom gerada em Portugal, no Brasil e nos restantes países lusófonos, a partir da participaçom das suas próprias e dos seus próprios protagonistas. É por isso também que escolhemos um símbolo marítimo tam galego como a velha dorna para simbolizar ao mesmo tempo o afám mareiro de todos os povos que falamos galego-português no mundo e a liberdade que dá nome a este meio.

Nesta estreia como novo meio de comunicaçom galego e internacional, afirmamos que a carência informativa que aspiramos a preencher, sem critérios empresariais nem fins lucrativos, mas sim com claros objectivos políticos, será ocupada só com as ideias da esquerda revolucionária nas suas diferentes correntes. Nom esperem encontrar espaço aqui os políticos do sistema nem as organizaçons pró-capitalistas ou assimiladas polos regimes burgueses, incluídos os variados reformismos que funcionam como a sua “ala esquerda”. Todas elas costumam contar já com suficiente número de alti-falantes mediáticos ao seu serviço e nom precisam de recorrer a este. Agradecemos desde já que nom o fagam, porque este nom será o seu sítio.

Em definitivo, este será o espaço de todas e todos os que se vem afastados dos canais e circuitos informativos do sistema por defenderem projectos sociopolíticos que o combatem. Queremos servir a quem luita, com parámetros de esquerda revolucionária, contra o opressivo sistema mundial, contra o imperialismo e contra o capitalismo. Nesses parámetros, todas as luitas terám eco nestas páginas: as feministas e as ambientais, as operárias e as antirrepressivas, as culturais e as nacionais; também as dos povos que já contam com governos anti-imperialistas e pró-socialisas, onde a luita de classes se encontra em fases mais avançadas do caminho pola plena emancipaçom humana.

Com critério aberto e internacionalista, queremos dar a conhecer ao resto de companheiros e companheiras de luita o que cada organizaçom popular fai ou tem para nos ensinar, contribuir para espalhar experiências e afáns do activismo social e político de maneira livre, crítica e activa.

Queremos dar voz às que luitam.

 


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