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Granma associa WikiLeaks a extrema-direita dos EUA

041210_wikil1Brasil - Opera Mundi - O jornal Granma, de Cuba, comentou nesta quinta-feira (2/12) que "não são poucos" os analistas que atribuem a divulgação de documentos secretos norte-americanos pelo site WikiLeaks à extrema-direita dos Estados Unidos.


 

"Não são poucos os que atribuem a paternidade da audaz façanha jornalística à extrema-direita dos EUA, às forças neoconservadoras que, com a ascensão de Barack Obama, perderam o controle total que exerciam" no governo, avaliou o jornal. "Muitos pensaram inclusive que tais revelações poderiam ser o prelúdio do fim do império norte-americano ou do fim do capitalismo".

O jornal, porém, levantou a possibilidade de que a divulgação dos documentos, pela imprensa, ao contrário do que tem sido especulado, tenha sofrido cortes.

"Logo se evidenciou que, por algum motivo, a disciplina que vinha regendo a suposta liberdade de imprensa no hemisfério não havia cedido no caso do evento WikiLeaks", ponderou o artigo.

O Granma lembra que "não se sabe bem como ocorreu que os dirigentes do website aceitaram" que "cinco dos mídia mais representativos da grande imprensa ocidental" selecionassem ou "censurassem" estes documentos.

Os jornais que divulgaram os arquivos confidenciais foram The New York Times, dos EUA, El País, da Espanha, Le Monde, da França, The Guardian, da Inglaterra, e a revista Der Spiegel, da Alemanha, todos eles "regidos pela linha editorial de Washington".

Autenticidade

Para o jornal, "supõe-se" que estas publicações fizeram um "pacto com o WikiLeaks", advertindo anteriormente o Departamento de Estado norte-americano "para que os textos publicados se mantivessem dentro de certos parâmetros 'éticos' acordados".

Na mesma edição do Granma, o ex-presidente cubano Fidel Castro chamou a repercussão dos documentos publicados pelo WikiLeaks de "escândalo colossal", "cuja autenticidade, independentemente de qualquer motivação deste website - ninguém colocou em dúvida", comentou ele em artigo para a imprensa.

A relação entre Cuba e Venezuela foi classificada, pela diplomacia dos EUA em um dos relatórios divulgados secretos nesta semana como "Eixo da Travessura". Já outro documento atesta que a ilha caribenha é "refúgio" de membros do grupo separatista basco ETA.


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