Após a publicação no domingo de cerca de 250 mil telegramas diplomáticos dos Estados Unidos, Julian Assange poderá ser considerado pela revista Time a Personalidade do ano de 2010, porém a Interpol continua sua perseguição, a qual é promovida em função da demanda sueca de interrogá-lo sobre uma acusação sem prova de que teria violentado sexualmente duas mulheres, o que nega e, além disso, pede para seu caso ser julgado pela Suprema Corte da Suécia.
Os antigos companheiros são críticos ao estilo autocrático de Assange, de 39 anos, já premiado no Reino Unido pela Anistia Internacional, tendo divulgado uma nota interna sua: “Sou o coração e a alma desta organização, o seu fundador, filósofo, organizador, financeiro e tudo o mais”.
O grupo dissidente busca lançar sua plataforma própria, que ainda não tem nome, mas Daniel já esclareceu que não se trata de competir com a fórmula adotada pelo WikiLeaks, mas sim uma abordagem distinta.
A mãe de Julian Assange, por sua vez, pediu em cadeia nacional na televisão ABC que a Interpol e os EUA deixem de perseguir seu filho, suspeito de “violação e agressão sexual”. “Muito do que dizem sobre Julian é falso”, disse Christine Assange que, segundo a ABC, tem um teatro de marionetes em Noosa, no estado australiano de Queensland.
Com agências internacionais