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Analistas consideram que WikiLeaks não revelou verdadeiras intenções dos EUA

291110_petrasteleSUR - [Tradução do Diário Liberdade] O analista político internacional James Petras destacou nesta segunda-feira que o portal WikiLeaks ainda não revelou as verdadeiras intenções que o Governo dos Estados Unidos tem para atacar as nações progressistas do mundo.


Os documentos do WikiLeaks entretanto "não revelam as verdadeiras políticas dos Estados Unidos com o restante do mundo. Por quê não mencionam o apoio dos EUA a terroristas que operam no Irã colocando bombas em carros e matando cientistas?", perguntou-se Petras em entrevista à teleSUR.

"Pelo menos até agora, o WikiLeaks não está apresentando mais cabos que revelam sobre as práticas norte-americanas, por exemplo práticas de assassinos israelenses que colaboram com a CIA (Agência Central de Inteligência)", sublinhou.

Petras se perguntou "Por quê há tantos cabos criticando sem mencionar o verdadeiro ataque dos Estados Unidos e Israel. Há seleção de cabos".

O atentado bomba ao noroeste de Teerã (capital do Irã), que cobrou a vida de um científico iraniano e deixou feridos a três pessoas "é uma indicação de que estão implementando as políticas anunciadas pelo Estado de Israel para assassinar qualquer oficial vinculado com qualquer programa nuclear" com fins cívicos e medicinais.

"Não necessitamos buscar no WikiLkeas, é notícia pública que Israel trabalha com grupos terroristas para lançar estes atos, eles mesmos dizem que infiltraram vários agentes que estão operando no Irã", sublinhou.

O analista político enfatizou que o sítio Web não "faz menção sobre Washington e sua intromissão na política da Venezuela. O WikiLeaks não produziu nada disso, só comentários de um embaixador francês atacando o presidente Hugo Chávez".

Petras manifestou suas dúvidas sobre a documentação da página Web. "Eu tenho dúvidas agora sobre estas documentações do WikiLeaks".

Indicou que o WikiLeaks não "revela coisas mais importantes, os cabos sobre a Venezuela só falam de um embaixador francês dizendo mentiras, que o Brasil está cansado das políticas do presidente Chávez".

"Acredito que há coisas nos documentos que são muito negativas sobre os governantes, mas são ataques pessoais, não tem conteúdos", disse.

De sua parte, o escritor e analista político, Wayne Madsen, também entrevistado pela teleSUR, considerou que "há acusações legítimas quanto estes documentos".

"Nestes documentos é o mesmo padrão, os adversários de Israel são aqueles que estão se saindo afetados", sustentou.

O analista insistiu que é necessário investigar se os documentos filtrados no WikiLeaks "foram selecionados para beneficiar alguns países e prejudicar outros".

Até agora são poucos os países que se pronunciaram em respeito à onda de documentos publicados pelo WikiLeaks.

O correspondente da teleSUR no Oriente Médio, Hisham Wannous, informou nesta segunda-feira que nenhum país árabe emitiu uma postura firme sobre o tema durante este final de semana.

Destacou que só o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad "deu importância às publicações e considera que é manobra norte-americana para incrementar o caos entre os países árabes".

Wannous indicou que meios de comunicação da Síria fizeram referência que "os documentos carecem de autenticidade".

Agregou que a imprensa "disse que os documentos foram emitidos por parte dos Estados Unidos para que as nações não cheguem a adotar posturas unidas".

WikiLeaks, segundo se explica na rede "é um sítio web independente, sem publicidade nem ajudas públicas, que publica informes anônimos e documentos filtrados com conteúdo sensível em matéria religiosa, corporativa ou governamental, preservando o anonimato de seus informantes".

Desde o Congresso de Washington, planeja-se sugerir ao Governo de Barack Obama para que investigue o grupo WikiLeaks deve se somar à lista de organizações que os Estados Unidos consideram como "terroristas". No entanto, o responsável pelo portal, Julian Assange, enfrenta acusações de suposta violação na Suécia.

 

teleSUR/kg-ld-PR

Traduzido para o Diário Liberdade por Lucas Morais (@luckaz)


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