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WikiLeaks: 250 milhões de documentos em uma memória portátil menor que um dedo

291110_wikl12La Jornada - [Trad. Diário Liberdade] The Guardian reportou que todo o pacote de mais de 250 milhões de documentos chegou às mãos de um de seus jornalistas em uma memória portátil USB não maior que um dedo, mas que algo tão pequeno tinha um conteúdo que “enviará ondas de choque através das chancelarias do mundo e atingiria o que um oficial descreveu como ‘um golpe épico’ à diplomacia estadunidense”.


Os 1.6 gigabytes de arquivos de texto revelavam uma história diplomática contemporânea sem precedentes. Ao que parece, todos foram baixados da Siprnet, rede cibernética de informação do Departamento de Defesa, e os militares estadunidenses suspeitam que a filtração foi realizada pelo soldado Bradley Manning, de 22 anos de idade.

O ex-analista de inteligência esteve detido em isolamento durante os passados sete mese e enfrentará um julgamento militar no próximo ano, acusado de baixar material classificado sem autorização enquanto estava em uma base militar no Iraque. É suspeito de baixar o vídeo de um helicóptero militar que assassinou civis em Bagdá e  centena s de milhares de documentos sobre as operaçõe cotidianas dos militares estadunidenses nesse país, difundidas pelo WikiLeaks há alguns meses atrás. Ao que parece, também baixou mais de 250 mil documentos sobre as operações diplomáticas estadunidenses que começaram a ser divulgadas neste domingo.

“Hillary Clinton e vários milhares de diplomatas ao redor do mundo terão ataques cardíacos quando se despertarem em um amanhã e encontrarem que todo um depósito de política exterior classificada está disponível... ao público”, comentou Manning em um chat com um colega. Disse-lhe que era tudo muito fácil: chegava com um CD gravável, o qual colocava uma etiqueta da Lady Gaga, apagava a música, baixava os arquivos para o disco, enquanto cantava uma canção da Lady Gaga, e disse que gozava acesso ilimiado às redes classificadas 14 horas ao dia, 7 dias na semana, por mais de oito meses.

Desde que chegou a memória portátil, jornalista do Guardian revisaram os documentos durante meses, reportam nesse domingo. Outros dos meios também revelaram que analisaram o material durante meses.

Traduzido para o Diário Liberdade por Lucas Morais (@luckaz)


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