Desenvolveu-se com umha desproporcionada presença policial que utilizou diversas técnicas intimidatórias como a identificaçom massiva das participantes. Para pedirem a documentaçom alegavam que ao se reunir mais de 20 pessoas era "umha reuniom ilegal" (quando diante das manifestantes estavam a passar mais de 20 ou 30 ultracatólicos).
As palavras de ordem que mais se berrarom forom "Imos queimar a conferencia episcopal por machista e patriarcal", "A Virgem do Rocio era um tio", "Santa Ana era lesbiana", "A poli na rua, a pederastia continua" "Visita papal, estado policial" ou "A porra e a cruz venhem juntas" e outras muitas.
Nom se pode entender a repressom exercida contra a gente que se queria manifestar em contra da visita papal nom só polo esbanjamento de quartos públicos, também polo aval das instituiçons a umha ideologia que oprime às mulheres, proíbe a liberdade sexual, é cúmplice de genocídios e colabora com a pederastia.
Depois desta repressom destes dias, da que sobresai a da quinta-feira com as cargas policiais injustificadas, é de destacar a firmeza e o valor das pessoas ali reunidas que nom sem deixarom intimidar por o constante acosso policial.
A concentraçom continuou a pesar dos actos de violencia e provocaçons, tanto das forças de ocupaçom como de algumha fundamentalista católica, para rematarem com umha beijada lésbica como acto reivindicato por umha liberdade sexual que a igreja lhes nega.
Ao rematarem à manifestaçom, as pessoas nom puderom aceder ao casco histórico porque as forças de ocupaçom proibirom o passo.
200.000 pessoas, onde?
A Junta gastou 4 milhons de ouros e nom se cansou de repetir os benefícios que isso trairia para todos e todas nós com os milheiros de católicos que se esperavam durante a sua chegada. Mas todo foi umha campanha de propaganda que hoje caiu. Calcula-se que houvo entre 7.000 e 15.000 visitantes ao longo do dia que nem ficarom a durmir na cidade, nem tam sequer a jantar.
Imagens da concentraçom:
http://www.flickr.com/photos/47009921@N02/sets/72157625325338416/