A população da cidadae, maioritariamente árabe, saiu às ruas para protestar pela presença dos manifestantes racistas, sendo atacados com dureza pela polícia sionista, com bombas de gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral.
Um número indeterminado de moradores da cidade ficou ferido pelas agressões policiais, incluindo um representante institucional da comunidade, o deputado comunista Afu Agbaria, que recebeu o impacto de uma granada lançada por policiais.
Participantes nos protestos palestinos denunciaram que não são só os partidos abertamente fascistas judeus que defendem a expulsão da população da cidade de Um El Fahem, mas também o governo e, concretamente, o ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, que já propôs a "transferência" da população árabe das cidades sob domínio israelita para um suposto território futuro de um Estado palestino.
Entre as normas que poderão ser aprovadas em breve, encontra-se a que autoriza a retirada da nacionalidade aos e às árabes condenadas pelo que o Estado teocrático sionista chama "traição e terrorismo".