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PCO no segundo turno - Nem Dilma, nem Serra: voto nulo

101010_dilma-serraBrasil - PCO - A direção do Partido da Causa Operária (PCO) se reuniu nesse sábado e decidiu pelo voto nulo no segundo turno das eleições, assim como já havia feito nas duas últimas eleições, em 2002 e 2006.


Nesse sábado, a direção do PCO se reuniu e decidiu a posição do partido no segundo turno. Assim como em 2002 e 2006, ficou definido que seria chamado o voto nulo. Em uma plenária realizada com militantes e simpatizantes do partido, o companheiro Rui Costa Pimenta fez um breve balanço das eleições, cujas principais conclusões expomos aqui.

O companheiro, que concorreu pelo PCO à presidência da República, ressaltou que o próximo governo, independentemente de quem esteja à frente dele, terá que fazer determinadas reformas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Para o FMI "a economia brasileira está indo muito bem e o ambiente é favorável em termos de comércio e investimentos internacionais. Este é o momento para reformas estruturais" (EFE, 7/10/2010). Isso significa que pretendem que o próximo governo seja uma reedição do governo FHC, ou seja, um governo que vai esfolar a população trabalhadora para garantir que os banqueiros continuem recebendo um terço do PIB brasileiro, como ocorreu no governo Lula.

Como já havíamos denunciado, está em marcha um estelionato eleitoral. O verdadeiro programa que será colocado em prática não será o que foi professado pelos candidatos, mas o que foi exigido pelo FMI.

A idéia é promover uma verdadeira pilhagem da economia nacional. O próximo governo completará o serviço que FHC e Lula não conseguiram: a reforma trabalhista, sindical e a privatização das empresas estatais restantes: o Banco do Brasil, os Correios etc. Não basta a política do governo Lula, que é raivosamente pró-imperialista. Os banqueiros e grandes especuladores internacionais precisam sempre de mais, pois a crise piora a cada dia. É preciso um governo que esteja completamente a serviço do imperialismo e que aja ferozmente contra a população.

Embora Serra fosse o homem ideal para levar o plano adiante, ele não tem condições políticas de colocá-lo em prática. É preciso de alguém que enfrente a resistência popular.

Se Serra ganhasse as eleições, certamente seria necessário um governo em conjunto com o PT para realizar o plano. Mas caso Dilma Rousseff seja a próxima presidenta, o que é mais provável, o imperialismo precisa de garantias de que ela colocará o plano em prática conforme desejado. Para isso serviu o segundo turno.

Por isso, chamamos a população a não depositar nenhuma confiança no próximo governo e se colocar desde já contra o plano de austeridade do imperialismo.

Em breve, deverá ser publicado um manifesto, no qual serão apresentadas essas conclusões e será feito um chamado à esquerda para que uma campanha comum pelo voto nulo.


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