Alguns utentes daquela farmácia, sem contar com os que padecem da Sida, conforme apurou o Canalmoz, nem chegam a receber os medicamentos, alegadamente porque os agentes farmacêuticos não conseguem decifrar algumas das prescrições das receitas médicas. A situação torna-se um martírio para os que são vítimas dessa dificuldade.
O director da farmácia em causa, Feliciano Maurício, quando contacto pelo Canalmoz reconheceu o problema, mas mostrou-se incapaz de dar detalhes. Ele alegou não estar autorizado a prestar informações sobre os serviços que dirige. Aconselhou-nos a procurar o director do Hospital Central de Maputo, Francisco Cândido. Este mostrou-se também indisponível por motivos de agenda de trabalho. O certo é que os serviços deste sector desagradam profundamente a quem deles necessita.
(Conceição Vitorino)