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Desfeita incendiária atinge o Invernadoiro e ameaça a Serra do Courel

310810_InvernadoiroGaliza - Galizalivre - Saturaçom e desinformaçom. Os dous extremos da estratégia mediática da Junta para minimizar a vaga de lumes nom fam possível conhecer a magnitude do que acontece.


Sabemos que está a arder a Galiza por todos os recantos, como se encarregam de transmitir-nos os meios, mas nom conhecemos ao detalhe a imensa riqueza ambiental e cultural que estamos a perder. Nestes dias de seca de verao, dous grandes espaços da nossa Terra estám a correr um sério perigo.

Serras do sul em perigo

Segundo pudo conhecer este portal pesquisando entre as muitas notícias sesgadas aparecidas na mídia comercial, algum dos espaços mais valiosos da nossa Terra esmorece nestes momentos por causa do lume. O desastre social e ecológico, incomensurável e impossível de medir monetariamente, paira desde o passado fim de semana sobre algumhas das serras mais senlheiras da nossa geografia. No dia de onte, as lapas entrárom no Parque Natural do Invernadoiro, no Maciço de Maceda, entrando polo concelho de Vilarinho de Conso. As lapas danavam onte gravemente -segundo as últimas informaçons das que disponhemos- as paróquias de Chaguaçoso, Sam Cristovo e Sabuguido, ponhendo em perigo zonas importantes de bosque autóctone.

O desastre soma-se ao incêndio declarado em Fradelo, no concelho de Viana do Bolo, que vem também a golpear a comarca mais montanhosa da Galiza. Segundo a Junta, o lume já está controlado, mas depois de arrasar 130 hectares, cantidade que podemos supor ainda maior, dado o escurantismo dos dirigentes políticos.

O Invernadoiro foi declarado parque natural em 1997 pola sua riqueza faunística e botánica. Conta com altitudes entre os 1000 e os 1600 metros, que acolhem grandes extensons de queirugais, fragas e soutos flluviais. A estrita regulaçom administrativa dos seus usos (é espaço natural em regime de protecçom desde finais da década de 80) nom empece os ataques reiterados do lume. A despopulaçom, a escasseza de actividades económicas e o dessinteresse social crescente com estes espaços fai-nos rápidas vítimas do abandono e da desfeita.

Courel também em perigo

E umha outra das serras mais emblemáticas do país, se nom a mais, corre perigo nestes dias. Assi o manifesta a associaçom ecológico-cultural SOS Courel, que vem de fazer público um comunicado no que afirma, literalmente, que 'a Junta promove a queima do Courel'. O colectivo diz que a Junta repovoa esta comarca com espécies pirófitas, nas que se inclue mesmo o eucalipto. Aliás disso, acusa-se a administraçom autonómica de manter madeira queimada e seca nos montes, o que aumenta o perigo dum grande incêndio florestal.

Como exemplo, a associaçom fala do estado do Caminho Real, velha via de comunicaçom entre Quiroga e Sevane. 'Ainda está hoje totalmente intransitável pola lenha queimada no grande incêndio de Ferreirós em 2008".

Acrescentam os e as activistas que existem muitas casas na serra totalmente cercadas por pinheiros e eucaliptos, dificultando o seu acesso e ponhendo mesmo em perigo a vida da vizinhança. A repopulaçom florestal destas zonas data, segundo afirma o colectivo, de há 24 anos, pois o mato crescera depois de grandes incêndios acontecidos no ano 1986. O acesso das motobombas nom seria possível em muitas casas, a dia de hoje, se um incêndio destas características chega a repetir-se.


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