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Denúncia colectiva contra o racismo e a homofobia da orquestra Olympus

190810_olympusGaliza - Diário Liberdade - Perante a recente polémica na que se viu envolvida a orquestra Olympus polas suas actitudes homofobas, sexistas e racistas nos cenários do País, o colectivo anti-lgbtfobia Panteras Rosas GZ apresenta no seu blogue um modelo de denuncia colectiva contra os rançosos valores de determinadas orquestras que operam na Galiza.


Segundo informava o jornal Galizalivre, a aludida orquestra profire desde os cenários  actitudes de despreço e racismo com um companheiro músico cubano. Ainda, as mostras de machismo ou ridiculismo da língua galega teriam cabimento no seu espectáculo inçado, por sua vez, de tópicos espanholistas e continuadores do folklorismo fascista.

Oferecemos a seguir o texto na íntegra:

De todas e todos é sabido os valores discriminatórios e principalmente sexistas que grande número de "afamadas" orquestras galegas reproduzem sobre os cenários nas verbenas e festas populares de toda a Galiza.

Os limites do tolerável, se é que a discriminaçom tem algum grau de tolerância, tenhem sido ultrapassados por umha das orquestras mais contratadas do momento, a orquestra Olympus.

Desde o ano passado, este grupo musical conta com um número em que um componente aparece travestido e outro membro do grupo pergunta: " entom tu és maricom ou nom? a gente tem direito a saber se és maricom". Isto entre outro tipo de brincadeiras homofóbicas e transfóbicas em que se denigra as mulheres, em especial as transexuais e os homens gays. Noutro momento da atuaçom: "que las solteras levantem las manos que voy a escoger".

Este ano o racismo foi incluído no seu repertório, assim nas suas atuaçons podemos ver como se dirigem a um componente afro-cubano do grupo da seguinte maneira: "a ver negro, a ver se dás feito o final como o fai Manolo Escobar!", "a ver negro, entendes o 'ghalhegho'?" "mirade, um mulato cantando como um andaluz!", chamando-lhe também "cola cao do caralho".

O seu espetáculo musical nutre-se de valores e brincadeiras discriminatórios contra as mulheres, contra o coletivo homossexual e transexual e ultimamente também de carácter racista.

Isto é de umha gravidade ainda maior se pensarmos que som as festas populares, na maioria das vezes totalmente ou em grande parte pagadas com dinheiro público.

Nom podemos permitir que valores inumanos como estes sejam tidos como corretos e menos ainda como divertidos, que tenham cabimento nos nossos festejos. Menos ainda que as instituiçons públicas e ditas democráticas forneçam um lugar e paguem eventos como estes.

Os coletivos e pessoas que abaixo assinamos queremos fazer chegar a nossa mais profunda repulsa por este tipo de espetáculos que suponhem umha apologia da intolerância e os valores discriminatórios. Queremos exigir à orquestra Olympus em particular, e ao resto de orquestras galegas, a imediata reformulaçom dos seus espetáculos de maneira que erradiquem o sexismo, a homofobia, o racismo e qualquer valor discriminatório.

De nom obtermos umha resposta satisfatória continuaremos com o nosso protesto perante a justiça, assim como com as iniciativas sociais de denúncia que considerarmos oportunas.

ASSINA ESTA DENÚNCIA ENVIANDO-NOS UM E-MAIL A: panterasgz@gmail.com

Colectivos: Nome e concelho.

Individual: Nome completo, ocupaçom e concelho.

Também podes fazer chegar a tua queixa individual à orquestra Olympus no seu email: info@orquestaolympus.net

 


Notícia anterior relacionada: Conhecida orquestra protagoniza episódio racista nas festas paroquiais de Ordes


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