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Delator de Moncho Reboiras foi premiado polo governo espanhol em Janeiro

130810_mikellejarzaGaliza - Diário Liberdade - Mikel Lejarza, conhecido como "El Lobo", foi premiado com a Cruz ao Mérito Militar com Distintivo Branco, num acto que se levou no mais absoluto segredo. A ministra de Defesa espanhola assinava a concessom da distinçom em Janeiro de este ano, sem se importar com Lejarza ter sido mais um ao serviço da ditadura que exterminou a vida de tantas pessoas durante 40 anos.


O combatente antifascista José Ramom Reboiras, tiroteado até a morte pola polícia franquista en 1975, recebeu estes dias a homenagem d@s galeg@s. O governo espanhol demorou 34 anos em reconhecer-lhe a condiçom de "vítima da ditadura". Isso foi em 2009, com um ato solene na Delegaçom do Governo Espanhol na Galiza.

Porém, cinco meses depois o membro dos serviços secretos espanhóis que como inflitrado em ETA desatou a duríssima operaçom na que foi assassinado Moncho Reboiras e que levou à cadeia e o exílio muitos mais dirigentes do nacionalismo galego também foi distinguido polo Governo da Espanha, neste caso recebendo umha medalha do ministerio de Defensa como prémio aos seus crimes.

Na sua tarefa nos serviços do regime, o espia entrou, infiltrado como dirigente da ETA, em contato com a UPG da que Moncho Reboiras era militante, com o pretexto de explorar vias armadas comuns para lutar contra a ditadura. Aos poucos días de manter conversas em Madrid e a Galiza, umha imensa operaçom policial acabou en Ferrol com a vida do herói galego, que tinha apenas 25 anos de idade. Segundo conta o seu irmao, Manuel, morreu por três disparos nas costas, o que chocou com a versom oficial da ditadura, que dixo que "ao botar a correr se figeron uns disparos ao ar como aviso".

Biografia de um franquista condecorado

Mikel Lejarza Egia, (Areatza – País Basco, 1947) trabalhou como infiltrado para o regime franquista na cúpula da ETA Político-Militar dos tempos de ferro do último franquismo. Desde essa posiçom privilegiada ajudou a enviar às mans do ditador a 150 moç@s basc@s que lutavam desde a organizaçom, além de prender a faísca que acabaria com a execuçom esse mesmo ano de cinco presos da ETA e a FRAP.

Com a caída de Franco, "El Lobo" continuou trabalhando para o governo espanhol. Há pouco tempo o espia franquista declarava em umha entrevista "um agente de campo nunca deixa de trabalhar com o seu serviço" em resposta à pergunta de se ainda estava nos serviços de informaçom espanhóis.

Porém, os pormenores sobre a vida de tam escura personagem som hoje difíceis de conhecer.

Elaborado com informaçons de Xornal de Galicia e outros.


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