1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (0 Votos)

Meios do sistema difundem novos testemunhos das provocaçons policiais na Compostela ocupada

260710_azuisGaliza - Diário Liberdade - Para além do El País, novos meios da burguesia estám a confirmar testemunhos sobre episódios de provocaçom e violência policial em Compostela.


(Todo o material gráfico incluído nesta informaçom é trabalho próprio dos repórteres do Diário Liberdade, de reproduçom livre, de preferência citando a fonte)

Já informamos do caso de umha jornalista andaluza ameaçada por utilizar o idioma da Galiza. Agora as páginas de outros jornais burgueses também confirmam outras agressons verbais e abusos de autoridade das forças de ocupaçom espanholas presentes nestes dias em Compostela.

Foi o caso sofrido por cinco moças galegas que caminhavam polo centro da sua cidade, vírom como, sem motivo, duas carrinhas policiais cortavam o tránsito na praça do Pam, na cidade velha compostelana.

Ao ver que as moças falavam galego entre elas, um dos polícias de choque espanhol dirigiu-se a elas com provocaçons racistas, em cumplicidade com outro polícia: "Teneis algún problema porque yo no hable gallego?", perguntou entre risos dos colegas fardados. A seguir, acrescentou: "Yo peso más de cien kilos, pero corro más rápido que vosotras, seguro", dirigindo-se directamente a umha das mulheres do grupo de compostelanas: "Tú, con lo gorda que estás, debes de andar cerca de los noventa kilos".

A proximidade provocadora dos polícias levou as mulheres a pedir-lhes que se afastassem, porque poderiam pissá-las, ao qual um dos polícias respondeu: "Si te piso, te jodes!".

Finalmente, voltárom a ameaçar o mesmo grupo: "A ver si caminais tan lento cuando vaya detrás de vosotras". A presença de numerosas pessoas, maioritariamente turistas, garantiu a existência de testemunhas que confirmárom os factos aos meios de comunicaçom.

Porque desta vez as agressons nom som silenciadas polos media?

Estas som as "forças da ordem" que os galegos e as galegas temos que padecer nas ruas do nosso próprio país. Verdadeiras forças de ocupaçom racistas e ultraviolentas que contam com a impunidade que lhes dá saberem que cumprem umha "missom" de estado, consistente em espalhar o medo e esmagar qualquer resposta popular galega, como a que se produziu na noite do passado sábado 24 de Julho depois das cargas contra a juventude independentista galega.

A atitude da polícia espanhola em Compostela e na Galiza nom é nova. A novidade que desta vez é que, nos caso que comentamos nesta notícia e na difundida por El País, entre as vítimas das provocaçons e insultos havia jornalistas. O forte corporativismo das empresas de comunicaçom levou-nas a romper o muro de silêncio que costumam impor sobre a quotidiana violência policial contra o nosso povo.

 


 
260710_compos24El País reconhece violência e perseguiçom lingüística da polícia espanhola em Compostela

Embora seja provavelmente devido a umha reacçom corporativista, o jornal El País, com fortes ligaçons ao poder, publicou umha informaçom intitulada 'Um polícia ameaça umha andaluza por usar o galego'.

O episódio aconteceu no dia 24 de Julho pouco antes de que começasse umha violenta carga contra manifestantes convocadas por Briga que pretendiam aceder à zona velha da cidade de Compostela, como outros anos.

Nesses momentos, afirma El País, umha repórter desse meio que passava polo lugar para se dirigir à Peixaria Velha, perguntou a alguém na rua onde ficava o lugar. Um polícia que a ouvuiu agarrou-na com maus modos por um braço e dixo-lhe, literalmente: "Aqui no haya nada que se llame Peixaria Velha, se llama Pescaderia Vieja. Tú, que eres de fuera, deberías saberlo". A seguir, o fardado acrescentou "Corre, no vaya a ser que te demos unas hostias".

Pouco depois, começou umha carga contra a juventude independentista ali concentrada, definida pola informaçom do El País a que fazemos referência como "um grupo de independentistas que se concentravam pacificamente, arrodeados por dezenas de agentes da Polícia Nacional".

A informaçom do El País, contra o que é norma nas suas páginas, reconhece o papel da polícia na jornada do passado sábado em Compostela, e os resultados, afirmando que, como de facto aconteceu, "Vários jovens resultárom feridos noutras actuaçons policiais ao longo da noite em Santiago".

Também informa de que a manifestaçom do dia 25 de Julho foi "vigiada ao perto por quase umha dezena de carrinhas policiais que encerravam a marcha" (na realidade, eram mesmo umha dezena de carrinhas, como já informamos na crónica do Diário Liberdade).

Oferecemos a ligaçom exacta em que pode ler-se a crónica dos factos realizada polo jornal espanhól El País:

Un policía amenaza a una andaluza por usar el gallego.

Sem que reconheçamos qualquer autoridade informativa a El País, sim achamos significativo que, nesta ocasiom, devido a que foi umha integrante da sua equipa de informadoras a afectada, publique a realidade dos factos: marcha pacífica e violência gratuita da polícia espanhola, que provocou ferimentos a muitas pessoas. A isso acrescenta-se a atitude de perseguiçom lingüística por parte dos polícias espanhóis que protagonizárom as agressons.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.