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Moçambique comemora hoje 35 anos como país livre e soberano

bandeira_mocambiqueMoçambique - Notícias Lusófonas -  Moçambique comemora hoje 35 anos da independência, conquistada cinco séculos depois do domínio português. Às 00:00 de 25 de junho de 1975, Samora Machel, primeiro Presidente moçambicano, proclamou a "independência total e completa" do país.


Depois da chegada de Vasco da Gama a Moçambique, em 1498, aconteceram vários actos de resistência contra a ocupação portuguesa, mas foi a FRELIMO, partido no poder desde a independência, quem, durante uma década, levou a cabo a última oposição ao regime colonial, culminando com a independência.

A guerra colonial não teve um vencedor. A soberania de Moçambique foi conquistada depois de intensas negociações entre a FRELIMO e o regime colonial, que cederam às exigências de ambas as partes.

Hoje, o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, orienta um megacomício na Praça da Independência, em Maputo, para exaltar a conquista da moçambicanidade e voltar a apelar à população para combater a pobreza, o que diz ser o maior desígnio do seu elenco governativo.

De resto, a celebração dos 35 anos da liberdade dos moçambicanos da opressão colonial é reflexo da longa noite vivida com entusiasmo pelos milhões de moçambicanos que não tinham identidade. Matias Mboa, que durante a guerra colonial foi um dos representantes da FRELIMO na clandestinidade, é um dos rostos da preparação da independência do país.

O militante da FRELIMO destaca o momento marcante para si e "qualquer moçambicano: ver o Presidente Samora Machel hastear a bandeira de Moçambique" no Estádio da Machava, onde estiveram presentes mais de 30 mil pessoas.

"O momento mais importante para nós é a proclamação da independência" aliás, "o momento mais importante para qualquer país, qualquer povo é ver subir a bandeira nacional", disse Matias Mboa, então responsável pela coordenação da cerimónia da independência em 1975.

"Estive na Praça da Independência, em quase todos os lugares", até porque "em quase todas as partes onde houve cerimónia estive", lembrou.

Quando há 35 anos Moçambique conquistou a independência, Samora Machel fez um périplo pelo território nacional exibindo a "Chama de Unidade", que simboliza a unificação do país.

Hoje o chefe de Estado moçambicano recebe na Praça da Independência a mesma chama, que começou a percorrer os 128 distritos do país a 7 de Abril e que chega hoje finalmente à capital moçambicana.

Nas celebrações estão já confirmadas as presenças dos Presidentes do Zimbabué, Robert Mugabe, e da Tanzânia, Jakaya Kikwete.

Portugal estará representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.

Estarão também presentes ex-chefes de Estado do Botsuana, África do Sul, Malaui, Tanzânia, Zâmbia e Maurícias, bem como representantes de vários países.

Ao todo, são 2500 convidados oficiais esperados na Praça da Independência, além de cerca de 20 mil populares.


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