Para além do grupo de estudantes, a ocupaçom foi apoiada por diferentes coletivos e visa ajudar à agitaçom prévia à jornada de luita que o povo galego vai travar contra a reforma laboral imposta polo capitalismo espanhol.
Segundo figérom público as pessoas que levárom ao cabo esta açom, ao longo das horas prévias ao começo da greve estám agendadas palestras informativas sobre a reforma laboral do PP, debates, projeçons e outras atividades.
A seguir reproduzimos um textinho elaborado polo grupo que iniciou esta luita:
Encerramento na Faculdade de História
A precarizaçom e privatizaçom em todos os ámbitos sociais vai em aumento ao mesmo ritmo que o número de desempregadas e precarizadas. Mediante cortes sociais como a reforma laboral recém aprovada o poder cada vez mostra a sua face mais fascista. É só umha peça mais da engrenagem à que nos vemos submetidas: banca, patronato, partidos e sindicatos do regime condenam-nos ainda mais à escravidom moderna. Monicreques de ETT´s, sobreviventes a contratos-lixo, habitantes de um país em proceso de destruiçom ambiental e cultural, vítimas da ditadura policial video-vigilada, vivemos umha época na qual nom podemos ficar impassíveis. Ou o seu presente de miséria ou outra cousa.
Desde o 26 de Março ocupamos a faculdade de história umha assembleia de estudantes e precárias. Juntamo-nos com o fim de unir esforços e criar um espaço de dissidência perante o contexto de degradaçom em aumento que vivemos, um espaço em construcçom permanente que nom acaba na greve geral, mais bem começou e continuará a tomar as ruas da nossa cidade mediante a assembleia e a açom direta. Se o seu modelo é a selva capitalista, o nosso será o a de umha comunidade que se defende e autogestiona os seus recursos. Entre todas podemos!
Foto: Faculdade de Geografia e História da capital da Galiza.
Com informaçons da revista abordagem.