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Naji Nahas – Presidente do Brasil

Laerte Braga

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Naji Nahas – Presidente do Brasil

Laerte Braga - Publicado: Segunda, 23 Janeiro 2012 01:00

Laerte Braga

Se alguém disser a você que Dilma Rousseff, filha de imigrantes búlgaros é a presidente da República Federativa do Brasil, não se deixe levar pela informação. O brasileiro nascido no Líbano Naji Robert Nahas, especulador e parte da maior máfia em operação no Brasil é quem de fato preside o País.


Tem o controle da maioria do Congresso Nacional, da maioria das instâncias superiores do Judiciário e a presidente nominal Dilma Roussef, até hoje não conseguiu achar a chave da porta do gabinete presidencial e agir como chefe de Estado e governo.

O ministro da Justiça então... Se alguém encontrar um cidadão perdido em Brasília, sem rumo e sem direção, provavelmente com amnésia em relação aos deveres e atribuições do cargo que afirmam que ocupa, por favor, encaminhe a figura ao hospital mais próximo para possa ser tratado e perceber a verdadeira dimensão do seu cargo, ou a própria natureza desse cargo.

Essa dupla, Dilma e Cardozo (assim, com “z”), acrescida de Gilberto Carvalho (que também chamam de ministro de alguma coisa) foi jogada para escanteio na operação de guerra contra moradores do bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, São Paulo, ludibriados pela conversa mole de um dos prepostos de Nahas e sua máfia, Geraldo Alckmin, a quem atribuem o cargo de governador.

No duro mesmo, passando por cima de decisão de um juiz federal, agora tornada nula pelo STJ – Superior Tribunal de Justiça – (aquele que assinou um acordo via Ari Pendengler, o do chilique no caixa eletrônico, com o Banco Mundial para garantia da propriedade privada em caráter absoluto), Nahas, à distância, comandou a operação que levou 1 800 policiais militares – força chamada de Polícia, no duro braço das máfias que controlam o Estado brasileiro – a promover o despejo de moradores do bairro, perto de oito mil pessoas.

O terreno é de uma empresa falida de Nahas e seu sócio Daniel Dantas, outro dos poderoso chefões no Brasil e em breve, deve dar lugar a um desses negócios mirabolantes que marcam o “capitalismo a brasileira”, invenção do ex-presidente Lula e que não mudou em nada as características neoliberais implantadas no governo de FHC – chefão honorário da máfia de Nahas e Dantas.

As conversações marchavam para uma solução pacífica levando em conta a relevância social, ou o valor de oito mil vidas em relação a “negócios”. A turma de Brasília, que não tem ideia se vai, se fica, se volta, ou se sai correndo, escorregou na baba de Alckmin e no domingo os “negócios” prevaleceram sobre as vidas, sobre direitos humanos, sobre pessoas, numa ação violenta e boçal da chamada Polícia Militar.

Naji Nahas esteve envolvido na quebra da bolsa de valores do Rio de Janeiro através de operações ilegais feitas por laranjas, amargou alguns dias na prisão, mas logo foi solto e absolvido. È interessante notar que, à época, as denúncias foram feitas pela revista VEJA, hoje sob controle da máfia de Nahas e outros.

O presidente de fato do Brasil foi preso por ordem do juiz federal Fausto de Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro, em 8 de julho de 2008, atendendo a solicitação do Ministério Público, com base em investigações do delegado e hoje deputado Protógenes Queiroz, mas logo beneficiado por habeas corpus.

O procurador da República Rodrigo de Grandis acusou Nahas e Dantas de, além de outros, de desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro em Portugal. À época o fato ficou conhecido como Operação Satiagraha e em pouco tempo, por conta de decisões das instâncias superiores, o juiz, o procurador e o delegado viraram alvo de investigações e a quadrilha beneficiada pela anulação de todo o trabalho policial, pela desconsideração das provas.

Gilmar Mendes, da tropa de choque de Dantas, Nahas e toda a máfia tucana, comandou o esquema que livrou a cara dos bandidos. Afirma-se que Gilmar Mendes segundo exige a Constituição Brasileira tem “notório saber jurídico e reputação ilibada”, do que discordam juristas de respeito em todo o Brasil. A esse tempo a revista VEJA já havia sido incorporada pela máfia e se transformou em linha de frente na mídia de mercado de Dantas, Nahas, etc.

O que aconteceu em Pinheiriho, no domingo dia 22 de janeiro de 2012, fica registrado na história do País como mais um vergonhoso episódio em que a Constituição foi rasgada e a barbárie e a violência das máfias que controlam o Estado brasileiro se manifestaram na forma costumeira, lembrando e superando, em muitos momentos, a boçalidade do período da ditadura militar.

Homens, mulheres, crianças, idosos tratados como lixo, como sub humanos, tudo sob a batuta dos interesses de Nahas e Dantas e o comando operacional do preposto Geraldo Alckmin, o pastel que veste a roupa da OPUS DEI (ordem católica terrorista).

A mídia de mercado? Noticiário que não comprometesse as quadrilhas, discreto, preocupação com os gols das rodadas dos campeonatos regionais que começavam naquele dia. Nada além disso, o estupro no BBB continua sendo o assunto predominante, além, evidente, dos gols.

A fábrica de zumbis atua nessa direção.

O que ocorreu no domingo na cidade de São José dos Campos, num ataque terrorista contra moradores de um bairro, desocupação violenta da área com desrespeito absoluto aos direitos humanos, ação do governo Alckimin por conta dos interesses de quadrilhas que atuam no mercado financeiro, em grandes empreendimentos imobiliários e através de fraudes, lavagem de dinheiro, compra de governadores, prefeitos – caso do governador paulista e do prefeito da cidade de São José dos Campos –, juízes e autoridades de instâncias judiciárias superiores, ultrapassou os limites do descaramento no modo de agir dessas quadrilhas e deve ser objeto de denúncia junto a organismos internacionais, tanto quanto consciência que os brasileiros e cidadãos do mundo devem tomar que este País, ao contrário do que se propala, é um paraíso para criminosos do colarinho branco.

Está falido o institucional, está falido o modelo político e econômico e está instalada a barbárie exibida através do que se convencionou chamar de Polícia Militar, instrumento de opressão e violência contra trabalhadores, contra minorais, braço das classes dominantes, num esquema de poder e corrupção inerente ao capitalismo mais selvagem que se pode ter notícia. E ainda que o capitalismo, em si, seja selvagem.

Se a barbárie levada a cabo pelos esbirros de Nahas, desde o suposto governador (laranja), o dito prefeito (laranja), com autorização de laranjas do Judiciário, foi de causar engulho e ferir de morte o “pacto federativo”, como disse o presidente nacional da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – a omissão do suposto governo de Dilma Rousseff mostra que o Brasil é além de entreposto do capital internacional, o verdadeiro céu para quadrilhas e máfias que operam o mundo do crime.

E Nahas, como seus laranjas, Daniel Dantas e seus laranjas (entre eles todos os tucanos e adereços), com todo o controle que exercem sobre instituições, mídia, etc, são hoje os que de fato governam o Brasil.

O ex-ministro Delfim Neto, amigo de Nahas, ministro da ditadura, disse em 2010, antes do pleito presidencial, que Lula elegeria até um poste. Elegeu. Delfim estava certo.

Sumiu diante de um fato de suma gravidade, de desafio claro e ostensivo ao governo federal. Uma nota do seu partido, o PT, divulgada na segunda-feira, presta solidariedade aos moradores do Pinheirinho. É nada para um partido que pretende ser o dos Trabalhadores.

Quem sabe o conceito de trabalhador é o “trabalho” de Naji Nahas?


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