A liberdade chegou após depor diante do juiz Eloy Velasco, da Audiência Nacional, e sofrer durante três dias os rigores da antidemocrática Lei Antiterrorista.
Lendo os jornais e vendo os telejornais das diferentes emissoras e empresas, dava para pensar que Catalina, tal como o resto de pessoas detidas, fossem "terroristas" já condenados em firme, umha vez que nas páginas do El País, nos canais televisivos e nas tertúlias radiofónicas nom houvo nem a menor margem para os direitos das e dos detidos.
Também a mediática atuaçom policial fica desacreditada pola decisom judicial de deixar imediatamente livre umha das detidas, que no entanto dificilmente virá a ser compensada pola campanha de criminalizaçom nem polos dias fechada em calabouços da polícia espanhola, desconhecemos em que condiçons e sob que tratamento por parte de um dos corpos repressivos mais brutais da Europa.
À espera de pormenores sobre essas circunstáncias, fica ainda por resolver a situaçom de mais cinco galegos e galegas conduzidas a Madrid sob graves acusaçons mediáticas e policiais, que se finalmente forem levados para prisom, como os políticos e os meios burgueses reclamam, poderám chegar a botar anos à espera de julgamento, como já está a acontecer com outros presos políticos galegos.
Foto de Javier Soriano (AFP)