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Quatro pessoas detidas na operaçom policial espanhola contra o independentismo galego

301111_detidosGaliza - Diário Liberdade - [Atualizado às 23:45h] Nestes momentos, todo indica que som quatro as pessoas detidas polas forças repressivas espanholas acusadas polos meios burgueses de "terrorismo".


O caso está sob segredo de justiça e as supostas acusaçons nom passam de especulaçons policiais e jornalísticas, mas essas acusaçons estariam relacionadas com a atividade da chamada "Resistência Galega". Se bem inicialmente se falou de dous detidos, agora já há certeza de que se trata de quatro pessoas, dous homens e duas mulheres, das quais umha ainda nom tem nome e apelidos confirmados.

Os dous homens poderám ser conduzidos à Audiência Nacional espanhola, tribunal de exceçom para assuntos relacionados com o que esse Estado considera "terrorismo", amiúde relacionado com as luitas populares nas naçons oprimidas polo Reino de Espanha.

[Atualizado às 20:15h] 

Confirmam-se três pessoas detidas que a polícia espanhola acusa de ''transportar explosivos''

Tal como afirmamos sem total segurança na nossa atualizaçom informativa anterior, confirma-se agora o número de três pessoas detidas pola polícia espanhola durante a jornada de hoje.

Os meios burgueses afirmam que se trata de umha operaçom contra "Resistência Galega" e que continua aberta depois da detençom de três pessoas, duas em Vigo e umha terceira em Padrom. Os detidos som Eduardo Vigo e Roberto Fialhega, e a detida Jessica Rodrigues. No entanto, alguns meios espanhóis, como Público e a Cadena Ser, falam já de quatro pessoas detidas, as três acima referidas e mais umha mulher cujo nome nom transcendeu ainda.

Além das detençons, vários centros sociais estivérom todo o dia de hoje vigiados pola polícia espanhola, com presença de carrinhas e fardados. Trata-se da Revolta, do Faísca e do Eva Bou, em Vigo; o Arredista, em Compostela; e o Revira, em Ponte Vedra. Em nengum deles se produziu entrada de agentes policiais, o que parece indicar que carecem de ordem judicial, apesar do qual as forças repressivas sim impedírom o acesso a alguns desses locais.

Das três pessoas detidas, duas poderám ser enviadas para Madrid, à Audiência Nacional espanhola, mas esta circunstáncia nom foi confirmada. O assunto está sob segredo da justiça, mas os jornais do sistema falam, entre claras alusons criminalizadoras, de "transporte de explosivos", organizaçom de ataques bombistas enteriores e de um iminente ataque contra "interesses da Junta da Galiza". Especialmente chocante é, neste senso, o título que o jornal espanhol El País dá à sua 'informaçom': "Detenidos en Vigo dos terroristas que atacaron la casa de Fraga". Polos vistos, já nom fai falta julgamento nem sentença: o jornal do Grupo Prisa resolveu todo no mesmo momento da publicaçom da notícia sobre a operaçom repressiva de hoje na Galiza.

Galizalivre informa da convocatória por parte de Ceivar de umha concentraçom para estes momentos (20:30 horas) na praça do Pam de Compostela, "em solidariedade com as três pessoas detidas".

Foto: Xoán A. Soler


15:30 horas de 30.11.11

Duas ou três pessoas detidas em Vigo e na AP-9 acusadas de atacar a casa natal de Fraga em Vilalva

Diferentes meios de comunicaçom confirmárom a detençom por parte da polícia espanhola de dous militantes independentistas galegos em Vigo e na autoestrada AP-9, respetivamente.

Umha terceira pessoa poderá ter sido também detida, mas carecemos ainda de confirmaçom.

As agências atribuem-lhes a acusaçom de atacar com engenhos explosivos a casa natal de Manuel Fraga, em Vilalva, no passado mês de setembro. Também afirmam que no momento de serem detidos "tencionavam atuar contra interesses da Junta" e "portavam duas bombas prontas para explodir", segundo o El País, que no título da sua notíca define abertamente como "terroristas" os dous detidos, esquecendo a devida presunçom de inocência.

Segundo algumhas emissoras radiofónicas, as detençons terám acontecido à noite, umha em Vigo e outra na AP-9, referindo como fonte "agentes da Comissaria Geral de Informaçom".

Por seu turno, Galizalivre afirma que o Centro Social Arredista, localizado na compostelana rua das Rodas, está vigiado pola polícia espanhola, com ordem de "nom deixar entrar ninguém no local".


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