Por volta de um milhar de galegos e galegas saírom às ruas de Compostela para denunciar a campanha internacional do imperialismo contra Cuba. O Diário Liberdade estivo nas ruas compostelanas para informar pontualmente do desenvolvimento da mobilizaçom, na nossa primeira experiência de acampanhamento informativo ao vivo.
Sabemos que os media da burguesia darám a mínima informaçom sobre a iniciativa popular de hoje na Galiza. Por isso nós queremos dar o máximo de informaçom. Tiramos fotografias e agora oferecemos umha selecçom de imagens da jornada solidária e anti-imperialista galega.
Reproduzimos também abaixo a crónica da jornada publicada conjuntamente no site de Kaos en la Red para a comunidade internacional de fala hispana e no DL para o ámbito internacional lusófono:
Um milhar de galegos e galegas manifestam-se em defesa da Revoluçom Cubana
Passadas as 12:30 deste domingo, por volta das 1.000 pessoas saírom às ruas de Compostela em solidariedade com Cuba
Obama, atende: Cuba nom se vende! foi a palavra de ordem que melhor sintetizou o sentir das manifestantes hoje na capital da Galiza. Convocadas pola Associaçom de Amizade Galego-Cubana Francisco Vilhamil, as ruas de Compostela fôrom um clamor em apoioi de Cuba e contra a "farsa informativa" que imponhem os meios da burguesia e do imperialismo.
A manifestaçom partiu da Alameda compostelana em direcçom à praça da Galiza, numha colorida coluna de bandeiras comunistas, da Galiza e de Cuba. Entre as palavras de ordem mais seguidas, "Cuba socialista, Galiza também!", "Televisom, manipulaçom!" e "Raul, seguro, ao ianque dá-lhe duro!".
Na faixa principal, representantes das entidades que apoiavam, entre elas a CIG, IU, NÓS-UP, CUT, a AGARB, o PCPG. Mais atrás, faixas pedindo a liberdade dos cinco cubanos injustamente presos nos EUA e muitas outras de entidades participantes: Movimento Continental Bolivariano (Capítulo Galiza), Galiza Nova, AGARB, IU, PCPE, CUT, Isca!, Brigada Galega Fuco Gomes, PCG, Esquerda Anticapitalista...
Chegando à praça da Galiza, espectacular despregamento de umha faixa do alto de um edifício, agradecendo a Cuba os 50 anos de sonhos e esperanças, agradecimento assinado polo Capítulo Galego da CCB. Aplausos, cantos revolucionários, música rítmica de charanga durante todo o percurso com ambiente festivo e reivindicativo.
Desta vez, a discreta presença policial nom incomodou as pessoas que se manifestavam em defesa da Revoluçom Cubana. A marcha concluiu na praça do Toural, onde membros da associaçom convocante lêrom o manifesto e lembrárom que, lamentando a morte de um cubano em greve de fame, no Estado espanhol tenhem morrido vários presos políticos e só merecêrom um tratamento de desprezo por parte dos mesmos meios de comunicaçom que agora agitam e manipulam contra Cuba.
O canto do Hino Nacional Galego e os gritos pola independência nacional fundírom-se com os de solidariedade com o povo cubano numha jornada histórica de activo internacionalismo galego.
A luita continua.