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A injeção letal

Laerte Braga

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A injeção letal

Laerte Braga - Publicado: Quinta, 22 Setembro 2011 02:00

Laerte Braga


A reação ao discurso do presidente dos EUA Barack Obama feita ao plenário da Assembleia Geral das Nações Unidas mostra que o país está cada vez mais isolado por seu apoio incondicional ao estado terrorista de Israel.

Obama foi arrogante em sua fala e, na prática, deu uma grande banana para os países que apoiam o reconhecimento do Estado Palestino. Restringiu a questão ao Conselho de Segurança – o poder discriminatório e totalitário do veto – e a “negociações diretas entre Israel e os palestinos”.

Troy Davis foi executado na madrugada de quinta-feira, 22 de setembro, numa penitenciária no estado norte-americano da Geórgia, acusado de matar um policial e condenado à morte. O crime aconteceu em 1989 e as dúvidas sobre a culpa de Davis eram sólidas, substanciais o bastante para que a execução fosse suspensa.

Pedidos de autoridades internacionais, de grupos de defesa dos direitos humanos e de um ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, não foram suficientes, no entanto, para que os tribunais superiores, inclusive a Suprema Corte, suspendessem a barbárie.

Troy Davis, já deitado na cama onde recebeu a injeção letal, olhou para a família da vítima, do outro lado e separados por um vidro e afirmou que não foi o responsável pela morte do policial.

O julgamento de Davis foi em 1991 e em seguida à sentença a defesa obteve depoimentos de testemunhas do fato que afirmaram ter deposto debaixo de coação policial, na pressa da polícia para encontrar um culpado. A isso se juntou a declaração de um dos jurados, pública, onde deixa claro que seu voto seria outro diante dos fatos novos.

A barbárie é parte da cultura norte-americana. A boçalidade está entranhada na relação doentia que mantém com sua bandeira, transformada em instrumento de marketing do terrorismo de Estado.

O patriotismo transformado em canalhice, na visão do pensador e parlamentar inglês Samuel Johnson – “o patriotismo é o último refúgio dos canalhas”.

Obama é um criminoso, autor de incontáveis crimes contra a humanidade, tal e qual seus antecessores. Os EUA não são mais que um amontoado de corporações empresariais (fabricantes de armas, donos do petróleo, etc) e banqueiros, cercados do que o terrorista Henry Kissinger chamou de “animais estúpidos” ao referir-se aos militares. Kissinger foi secretário de Estado do governo Nixon.

A injeção letal é um combinado aplicado por via intravenosa de barbitúricos de ação rápida e produtos químicos que paralisam os músculos. Assemelha-se a uma anestesia geral, mas aplicado em quantidades que matam.

De um modo geral são três substâncias químicas injetadas no condenado e por seringas diferentes. Tiopenato de sódio (induz ao coma), brometo de pancurônio (paralisa ao diafragma e os pulmões) e cloreto de potássio (pára o coração).

A injeção letal substituiu a cadeira elétrica e foi adotada para que as testemunhas das execuções não ficassem chocadas com a fumaça que saia da cabeça dos condenados eletrocutados. Médicos atestaram que causa imenso sofrimento aos que são executados e apenas transformam a “justiça” num espetáculo.

Em 2006 um juiz do estado da Carolina do Norte, Malcolm Howard suspendeu uma execução pelo método por considerá-la “cruel e desumana”.

O discurso de Obama e seu encontro com o primeiro-ministro de Israel no mesmo dia e após a fala do terrorista norte-americano tenta legitimar o genocídio praticado contra palestinos pelo governo nazi/sionista do estado inventado e imposto ao término da 2ª Grande Guerra.

Israel hoje detém o controle acionário das maiores corporações norte-americanas, dos grandes bancos, tem lotes de deputados e senadores no Congresso e nenhum presidente é eleito sem apoio e aval de organizações sionistas.

Os dois “países” foram um conglomerado terrorista. ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

Em curso negociações para “reconstruir” a Líbia. Foi destruída pelo terrorismo do conglomerado através de seu braço europeu a OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte).

Uma das conseqüências da “reconstrução” é de impor empresas norte-americanas, europeias e Israel, excluindo aqueles países que não apoiaram o ato de terrorismo.

A China tinha contratos com o governo da Líbia e perto de 40 mil operários trabalhando no país. Pequim teve que repatriá-los com urgência tal o furor terrorista da OTAN. Uma Comunidade Europeia falida, com altos índices de desemprego, preocupada com bancos e empresas, vai receber uma parte do botim.

Empresas brasileiras detinham contratos com o governo líbio e até agora a decisão do terrorismo internacional de EUA e Israel é a de afastá-las da “reconstrução”.

Um monstro ferido pela falência, pela desmoralização internacional, mas montado em arsenais capazes de destruir o planeta várias vezes se necessário for.

O que são negociações diretas na cabeça de um terrorista pusilânime como Obama? Tropas nazi/sionistas chegando com a bandeira da estrela de Davi e a suástica incorporada a armas nucleares e palestinos lutando por sua terra com estilingues?

Troy Davis é uma realidade corriqueira nos EUA. O terrorismo ensandecido das grandes corporações e bancos deita braços pelo mundo inteiro, asfixia a liberdade e as perspectivas de povos em todos os cantos, submetendo a humanidade ao terror da alienação no espetáculo cruel de uma extinta nação paralisada pela insânia, ou ao terror das bombas ao bel prazer de “ações humanitárias”. E grandes negócios para salvar e aumentar os lucros do capitalismo, o terror.

Somos vítimas como os palestinos. Como Troy Davis. Vítimas da barbárie e da estupidez de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

Não há alternativa que não seja a luta contra essa forma de vida que chamam de american way of life e consiste em entupir os cérebros de ketchup e mostarda ou substituir a fumaça da cadeira elétrica pela visão limpa e espetaculosa da injeção legal. Seja a própria, ou sejam as bombas despejadas mundo afora.

São criminosos. Não têm escrúpulos. Escudam-se na várias formas de transformar pessoas em gado ou estender corpos na resistência a esse modo de violência.

Chamam isso de democracia, falam de valores democráticos. E costumam encerrar seus discursos pedindo a proteção divina.

E a luta e resistência diz respeito a todos os povos que almejam de fato liberdade e construção de um futuro de paz num mundo justo e civilizado. Seja a dos gregos nas imposições feitas ao seu governo, dos espanhóis que vão tendo seus direitos suprimidos, seja no Afeganistão, no Iraque, na Palestina, ou no Brasil.

Em qualquer canto, pois a boçalidade de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A não tem nem limites e nem um mínimo vestígio de humanidade. É plena e absoluta.

São várias as composições de injeções letais. Tanto executam eventuais inocentes como Troy Davis, como destroem países e matam centenas de milhares de civis em nome dos “negócios”.

O discurso de Obama é só uma peça de cinismo despudorado de um terrorista.


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