O site Libertad Pedro Varela enviou uma carta ao Vaticano para "tentar por todos os meios disponíveis (a imprensa e a televisão, no entanto, nos vetam) difundir este vergonhoso caso".
"A 17 de agosto, Monsenhor Renzo Fratini respondeu à missiva enviada, com esta que reproduzimos. Consta-nos, além disso, que na sua visita a Espanha o Papa se pôs em contato com o governo espanhol interessando pelo caso de Pedro", explicam.
Na citada carta, Fratini considera "lamentável a situação do senhor Pedro Varela Geiss, que sofre cativeiro em Brians". "Desejo assegurar-lhe que esta Nunciatura Apostólica se interessou ante as autoridades por tão sensível caso, e por motivo de sua presença na Jornada Mundial da Juventude, pôs a anexa missiva dirigida ao secretário de que sua Santidade o terá presente em suas orações", indica.
"Com meus melhore desejos de bem, aproveito a oportunidade para manifetsar-lhe as expressões de minha consideração e estima em Cristo", conclui a carta.
Pedro Varela é proprietário de uma livraria de orientação nazista na capital da Catalunha, onde organizou eventos com alguns dos principais autores e dirigentes do movimento nazi-fascista internacional, até que a livraria foi fechada e ele preso por fazer apologia do nazismo. Nos anos 80, Varela foi dirigente da organização nazista espanhola CEDADE, que publicava materiais e realizava campanhas de exaltação do nazismo e de Adolf Hitler. Agora cumpre pena de 2 anos e 9 meses de prisão.
Diferentes organizações da extrema-direita espanhola mantêm uma campanha pela liberdade de Pedro Varela, que agora recebe também o apoio da cúpula da Igreja Católica através do próprio Estado Vaticano.