A previsão de chegada é às 09h e o grupo de mais de 1000 trabalhadores e trabalhadoras rurais que desde o dia 21 de agosto marcharam mais de 200km desde Goiânia/ GO será recebido por ministros do governo, diversos parlamentares e representantes de movimentos sociais para a realização de um grande ato público na capital federal.
De acordo com o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), responsável pela convocação da Marcha, a principal proposta que caracteriza o debate de uma reforma agrária do século XXI no Brasil é a implementação de Empresas Agrícolas Comunitárias (EAC). Elas constituem uma alternativa política e socioeconômica, e inclusive cultural, para o atual modelo de assentamento de reforma agrária e a agricultura familiar no país.
O MLST considera que o modelo de reforma agrária concebido até aqui foi superado, principalmente, porque seu principal inimigo não é mais o latifúndio improdutivo, mas sim o agronegócio que articula poderosos interesses econômicos, políticos e sociais. Uma reforma agrária atualizada, além da distribuição de terra, precisa garantir a autonomia e o empoderamento dos agricultores. Agregar valor a produção e disputar o mercado com produtos de qualidade, com selo social e ambiental são fatores fundamentais, no entendimento da “reforma agrária do século XXI”, para a obtenção de autonomia econômica.
Os participantes dedicam a Marcha Reforma Agrária do Século XXI: Aperte a Mão de Quem o Alimenta ao dirigente Bruno Maranhão (foto), da coordenação nacional do MLST e figura histórica da esquerda brasileira, que se encontra em recuperação após grave problema de saúde.
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