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O primeiro matrimónio homossexual contemporáneo foi entre duas mulheres galegas

260811_lgbtGaliza - Diário Liberdade - Foi em 1901 e conseguírom-no graças a que dérom enganado o padre para fazer constar legalmente o seu amor.


Chamavam-se Marcela Graça Ibeas e Elisa Sanches Loriga. Estas duas galegas já fam parte da história da Galiza e da luita internacional do movimento gay por serem as primeiras que em começos do século XX desafiárom a discriminaçom de género e, com grande engenho, passárom à posteridade como o primeiro matrimónio homossexual da história.

Agora, esta façanha será levada ao cinema pola realizadora catalá Isabel Coixet, segundo informam diferentes jornais galegos. Foi a produtora galega Filma Nova que tinha comprado os direitos para converter em filme esta história publicada previamente em livro.

Porém, Isabel Coixet ficou apaixonada pola narraçom e decidiu comprar os direitos para poder levar avante este projeto.

Isabel Coixet está agora a escrever um guiom sobre estas galegas universais cuja história logo chegará aos ecráns de todo o mundo.

Casamentos gays na Galiza

Porém, poucos galegos e galegas sabem que o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo registado na história do nosso país foi há 950 anos. Os seus protagonistas chamavam-se Pedro Dias e Munho Vandilaz, dous homens que a 16 de abril de 1061 protagonizárom no concelho de Rairiz de Veiga, na comarca arraiana da Límia, o primeiro matrimónio homossexual da história da Galiza e um dos primeiros da Europa.

O documento histórico que recolhe este extraordinário acontecimento foi achado na Terra de Cela Nova, no Tombo do Mosteiro da capital desta comarca do sul da Galiza.

Hoje, infelizmente, como tantos documentos do nosso patrimônio está depositado fora do país, no Arquivo Histórico de Madri.

A discriminaçom contra os homossexuais é um fenómeno contemporáneo

Apesar de todo o que nos é transmitido polo pensamento dominante, antes do século XI o preconceito homossexual nom tinha nem a fama nem a força de hoje.

Segundo estudos recentemente publicados a Igreja nom começou penalizando a homossexualidade. Era considerado pecado menor muito por baixo do adultério. De facto, Jesus Cristo nom falou em nenhum momento da homossexualidade apesar da teima que hoje mostra a instituiçom católica contra o amor entre pessoas do mesmo sexo.

Na Crónica Troiana, umha das obras mais importantes da literatura galego-portuguesa medieval, aparecem amizades intenssísimas entre homens costumados a dormirem juntos ou a se beijarem em público sem sofrer por isso rachaço ou agressons homófobas.

Assim, unha prática natural que nom foi punida durante os mil primeiros anos do cristianismo acabou por ser motivo de cruel discriminaçom com a chegada ao poder da burguesia e a imposiçom do sistema económico capitalista.

Hoje, neste mundo livre, as pessoas homossexuais sofrem umha discriminaçom social grandíssima chegando mesmo a serem assassinadas polo simples facto de mostrar os seus sentimentos de amor.


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