A medida do aumento de 10 a 12 por cento, é consequência dos sucessivos aumentos dos custos de combustíveis e electricidade. Sendo assim, a tarifa domiciliária sofreu um aumento de 40 escudos nos três escalões praticados pela empresa. Neste momento, o cliente que consome até seis toneladas paga 190 escudos, mas em Julho passará a pagar 230. E quem consome de seis a 10 toneladas pagará 280 escudos (mais 40 escudos). Já o consumo superior a 10 toneladas custará de 290 para 330 escudos.
Para a agricultura o aumento será de 15 escudos por tonelada, ou seja, o preço sobe de 55 para 70 escudos. Prevê-se um aumento de 3 escudos nos chafarizes. Quer isto dizer que o cliente que actualmente paga 7 escudos passará a pagar 10 por vinte litros de água.
Em declarações a este jornal o director/delegado da Águabrava, José Rodrigues, avançou que os accionistas puderam também debruçar-se sobre a necessidade do governo subvencionar a água para agricultura uma vez que é insustentável que a empresa continue a fornecer água para agricultura a um preço inferior ao custo da sua produção.
A decisão saída do encontro é de que as câmaras municipais accionistas vão negociar com o governo o subsídio de água para agricultura nas duas ilhas.